Num livro do prof. Pinto da Costa li: «Há pessoas que... são capazes... de se expor a todas as torturas, sem que, por isso, possam ser enquadradas no âmbito da vulgar vezânia.»
Não encontrei a palavra no "Grande Dicionário" de José Pedro Machado: podem-me informar do seu significado e origem?
Necessito de fazer um trabalho sobre a reforma ortográfica de 1911 em Portugal e gostaria de saber onde é que posso encontrar o texto integral da referida reforma. Agradecia que, se fosse possível, me enviassem uma pequena bibliografia sobre as reformas ortográficas em Portugal desde 1911 até aos nossos dias.
Muito atenciosamente e agradecendo a atenção prestada:
Nas melhores enciclopédias, Luís XIV aparece designado como Rei-Sol (mais correcto, parece-me) e Rei Sol. Iluminem-me, por favor.
Continuo a visitar com frequência o manancial de informação sobre a língua lusa e sinto que não vos tenho reiterado, quantas vezes deveria, o meu apreço e admiração pelo tão louvável que a "minha" SLP tem desenvolvido.
Lastimo que ainda nada tenha sido feito, ao nível oficial, para corrigir o erro comum na designação do cidadão ou habitante de Israel.
No meu trabalho diário de jornalista sinto que estou a fazer um grande disparate quando sou forçado a escrever, por exemplo, um "árabe cristão israelita", para designar um cidadão de Israel, de etnia árabe e religião cristã.
Mas hoje gostaria de aproveitar a generosidade dos vossos serviços, para esclarecer, por simples curiosidade, qual a etimologia do patronímico "Tinoco", que encontro também no dicionário do meu querido amigo Dr. José Pedro Machado, como substantivo masculino, usado na gíria.
Desde já muito grato.
Deparei-me recentemente com um soneto camoniano, cuja análise sintáctica me suscitou algumas dúvidas, designadamente o seguinte contexto:
«Lembranças que lembrais meu bem passado
para que sinta mais o mal presente,
deixai-me (se quereis) viver contente
não me deixeis morrer em tal estado.»
Gostaria de saber qual a função sintáctica de «lembranças» (v.1). Julgo ser um vocativo, todavia a ausência de vírgula gera algumas dúvidas. A oração principal será «lembranças ... deixai-me viver contente». Pelo meio ficam a relativa e a final. O sujeito da principal só poderá ser um «vós» subentendido, nunca «lembranças», que assim apenas poderá ser um vocativo.
Estarei correcta?
Grata.
É correta a utilização da vírgula na seguinte frase?
"Por derradeiro, encaminhe-se o feito à douta Procuradoria Geral de Justiça, para, em quinze dias, manifestar-se".
A dúvida deve ser direcionada para a vírgula utilizada antes do termo "para".
Gostaria que me informassem como fazer a transcrição fonética das seguintes palavras: oliveira, quotidiano, herói.
As minhas dúvidas centram-se essencialmente no o inicial da palavra oliveira, no o da sílaba quo- e no e de herói que muitos falantes pronunciam como "i".
Estou fazendo um trabalho em Antropologia religiosa urbana e quando cheguei às novas religiões como Wicca andei a pesquisar e encontro um que diz o seguinte:
«O Wicca é uma prática mágico-religiosa de raiz neo-pagã, inspirada nas tradições da Bruxaria Arcaica e que tem a função iniciática de desencadear a metamorfose da alma humana em sintonia com os processos de metamorfose cíclica da natureza»
Noutro lado li:
«Quando Robert Graves publicou em 1948 o livro “The White Goddess”, a Wicca começou a ser reavivada. Mas somente em 1951, quando a última das leis inglesas contra a Bruxaria foi sancionada e Gerald Gardner publicou o famoso livros “Witchcraft Today”, que a Bruxaria explodiu e tornou-se uma religião oficial, constitucional e reconhecida por toda a Inglaterra e de lá imigrou para todo o mundo.
A minha questão é: sendo palavra inglesa e significa "bruxaria" (neopagã) e esta filosofia Wicca é inspirada em antigos rituais pagãos devemos escrever a Wicca ou o Wicca. O que o português diz a isso embora a maioria dos sites e literatura refira a Wicca.
Agradecia imenso pois gostava de por um lado juntar esta explicação e pelo outro satisfazer esta dúvida.
Saudações Ciberdúvidas! e até breve.
Num “site” brasileiro li que, quando os nomes das obras ou dos lugares estão no plural, o verbo pode vir no singular ou no plural e apresentava o seguinte exemplo.
Ex.: Os Lusíadas imortalizou / imortalizaram Camões.
Eu sempre aprendi que quando o nome da obra está no plural, como o caso d'Os Lusíadas, o verbo vem sempre no plural.
Como se deve dizer?
Obrigada pela atenção dispensada.
Sempre aprendi e parece-me que está assim registado no Cândido de Figueiredo, que impacte é o 'embate' psicológico, enquanto impacto será esse embate a nível físico.
Ex. – A bala provocou tal impacto que estilhaçou o vidro.
Aquela atitude teve um enorme impacte na sua conduta.
Aceitam-se opiniões, já que há por aí muita gente a querer impô-las!
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