Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório
José Luís Fernandes Portugal 4K

Tenho muito interesse em conhecer a origem do símbolo gráfico "cifrão". Solicito ajuda. Aproveito a oportunidade para expressar parabéns pelo excelente sítio.

Luís Guilherme Mateus Portugal 3K

Quero, antes do mais, felicitar todos aqueles cujo empenho impediu o Ciberdúvidas de acabar. Faço votos de que continue por muitos e bons anos a prestar o seu inestimável serviço em prol da Língua Portuguesa. A minha dúvida prende-se com a palavra «assimptota». Sou professor de Matemática e sempre ouvi e pronunciei esta palavra como esdrúxula. Em conformidade, sempre escrevi “assímptota”, com acento no i. Notei, contudo, que, nos exames oficiais da disciplina, a palavra era escrita sem acento, pelo que resolvi consultar a base de dados do Ciberdúvidas para esclarecer a questão. Ao fazê-lo, deparei com duas respostas algo contraditórias: o Prof. Manuel Portilheiro, sendo matemático, informa que sempre escreveu "assímptota", ao passo que o Prof. José Neves Henriques, filólogo, apresenta o fundamento etimológico pelo qual se deve considerar «assimptota» uma palavra grave. Posto isto, a minha questão é a seguinte: Uma vez que, do Secundário ao Superior, a pronúncia de «assimptota» como palavra esdrúxula é de uso generalizado entre professores e alunos de Matemática, que grafia se deve adoptar? "Assímptota", "assíntota" (grafia adoptada pelos Brasileiros) ou «assimptota» (caso em que haveria discrepância entre o que se escreve e o que se pronuncia)? Com os melhores cumprimentos,

 

N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.

Carla Pacheco Portugal 5K

Gostaria de saber se me podia dizer qual é o significado das seguintes figuras de estilo: deleação, encavalgamento, litote, poliptote, epizêuxis e antonomásia.
Obrigada pela sua atenção.

Milena Costa do Nascimento Brasil 15K

Gostaria de uma orientação a respeito da concordância nominal na seguinte frase: «Quero duas água mineral Lindóia.» Do meu ponto de vista, a frase está correcta, mas alguns colegas meus acham que o correcto é «... águas minerais Lindóia». Ora, como podem eles estar correctos se, ao pedir a tal água, temos em mente que são duas garrafas de água, logo «duas garrafas de água mineral»? Se estou correcta nesse raciocínio, devemos dizer igualmente «Quero dois maionese Arisco» (e não "duas maioneses" Arisco), pelo facto de termos em mente dois frascos de maionese Arisco. Estou correcta? Ficarei grata se me mandar um comentário.

 

N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.

Luís Neto Professor de Português Oliveira de Azemé, Portugal 4K

Na oração «comprei umas sapatilhas Nike 3000», qual a função sintáctica de «Nike 3000»?

Fernando Coelho Kvistgaard Caldas da Rainha, Portugal 9K

Não estará errado usar a palavra invisual (cego)?
Não consigo encontrar a palavra invisual em qualquer dicionário.

Tiago Almeida Estudante Portugal 9K

A minha dúvida está relacionada com o uso das palavras este e esse. Já li e reli a resposta que deram a uma consulta anterior sobre este/esse tema, mas não fiquei esclarecido. A questão é esta:

Na Gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra, lê-se assim: «Para aludirmos ao que por nós foi antes mencionado, costumamos usar também o demonstrativo esse.» De seguida usa-se como exemplo uma frase de um livro de Alves Redol.
Provavelmente não entendi bem o que estes ilustres mestres da Língua queriam dizer. Será que a ideia é que nestes/nesses casos tanto se pode usar isto como isso? Que depende somente do gosto do autor?

Peço o favor de me esclarecerem acerca deste/desse assunto.

Sofia Couto Preparadora de obra Odivelas, Portugal 17K

Gostaria de saber como se escreve correctamente: bobines ou bobinas?
Agradecia o esclarecimento.

 

N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.

Hélder Mendes Portugal 5K

«... para que demola» ou «… para que demula...»?

L. Fraser Monteiro Lisboa, Portugal 17K

Em primeiro lugar, grande júbilo pela continuação e um brinde à saúde e longa vida do CD!

Lendo a muito clara explicação fonética, dada a propósito de «A pronúncia de táxi», lembrei-me de que sempre me confundiu o facto de os dígrafos 'ae' e 'ti' em latim (que, infelizmente, já não aprendi formalmente no liceu), se lerem /é/ e /si/, quando, se se consultar qualquer gramática de latim, a pronúncia recomendada (pronúncia reconstruída) é /ti/ e /ai/. Mais, sendo o "c" sempre explosivo, p. ex. a palavra "Caesar", que veio a caracterizar os imperadores, não deve ser lida "sézar", como usamos fazer, mas "kaizar", precisamente à alemã... (ou aproximadamente à russa, "kzar").

Alguma luz sobre estas discrepâncias?

Obrigado.