Se o verbo intransitivo fala só por si, porque na frase «A Alda caminhou muito» dizem que é verbo intransitivo, mas tem um complemento – muito?
Agradeço a vossa explicação.
Gostaria de saber como é que a pronúncia do "e" átono, que era pronunciado como "i", passou a ser pronunciado como /ɨ/.
Também gostaria de saber se esse é um fenómeno que ocorre com todos os is átonos, e não somente os que derivam dum "e" átono.
Em galego-português, ou até mesmo no período pré-clássico, o "e" átono era registrado, na escrita, como um "i", devido a harmonização vocálica, processo que ainda acontece no Brasil, como é possível observar em palavras como "pepino" antes também escrita como "pipino", e até mesmo quando eram nasais, como em "mentir" (mintir), "mentira" (mintira), "ensinar" (insinar), que aparecem escritas assim até em Os Lusíadas.
Sempre me pergunto como é que uma mudança tão grande como essa foi "desfeita", e o "e" que tinha passado para um "i" é agora um "ɨ", e no caso das nasais, voltou a ser pronunciado como "e".
Já ouvi vários professores de Português para estrangeiros explicarem que o R carregado é gutural e comparam-no com o castelhano dizendo que este não o é. Inclusive tenho visto videos no YouTube a exemplificarem como se deve pronunciar o tal erre gutural.
Também uma minha professora de inglês que dava aulas de português para estrangeiros me explicou que muitos dos seus alunos não conseguiam fazer o tal erre (gutural). Ou seja, ela ensinava esse erre como o R português de referência.
Para mim esse erre é um regionalismo que tem crescido em Lisboa e nos meios de comunicação social. Para mim o R é alveolar. Estou errada?
Obrigada
Como se escreve a modalidade esportiva Fórmula 1 em narrativas? Há alguma regra específica de estilo sobre isso?
O correto é "fórmula um", com letra minúscula e o número por extenso por se tratar de algarismo inferior a dez e não terminado em zero?
Ou por ser uma modalidade esportiva conforme comentado, admite-se usar "Fórmula 1", com letra maiúscula e o algarismo?
Agradeço desde já o retorno e atenção!
Em conversa com alguns colegas surgiu a seguinte dúvida: pode dizer-se «continente australiano», ou deve dizer-se «Oceânia»?
O que são estrofes simétricas? Em Ricardo Reis podem dar-me exemplos?
Obrigada.
Gostava de saber se existia pleonasmo na seguinte expressão «banquete pantagruélico».
Grato.
Gostaria de saber o significado do seguinte proverbio: «três vezes na cadeia é sinal de forca».
Gostaria que me esclarecessem acerca da expressão «saco de gatos», nomeadamente no que diz respeito à sua origem e também ao seu significado.
Já li diversas descrições ou interpretações desta expressão, mas não tenho a certeza se estão todas corretas.
Grato.
Começo por vos parabenizar pelo vosso 25.º aniversário! Efetivamente, é um site de referência.
Quanto à minha questão, é muito simples. Num exercício de um manual, pergunta-se, de entre as 5 frases que de seguida apresentarei, uma não tem complemento do nome:
1. A beleza da Ana é inigualável.
2. A certeza de que ia vencer levou-o a persistir.
3. O regresso do João foi efusivo.
4.O edifício da empresa vai entrar em obras.
5. O grupo de turistas estava entusiasmado.
Tenho dúvidas na 4 e 5. A solução remete para a 4, mas não consigo incluir a 5 no grupo de palavras que pedem complemento do nome, enquanto na 5, parece-me que podemos ver o edifício como parte de um todo.
Grata pela V. atenção,
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