Em primeiro lugar, quero felicitá-los por este excelente meio de esclarecer os leitores. Obrigado!
Aqui vai a minha questão. Quando surge a necessidade de escrever o título de um livro, de um jornal, de um artigo ou de um conto, como devo fazer?
Sei que há diferenças, mas não sei bem quais elas são. Devo sublinhar, colocar em itálico ou em negrito?
Em relação às palavras estrangeiras, como proceder? Devo escrever subway (em itálico) ou “subway”?
Há uma regra específica para estas questões?
Fico à espera da vossa resposta e aqui deixo o meu profundo agradecimento.
Qual a origem da expressão «cavalo de batalha»?
Gostava de saber a origem do meu apelido. Por mais que procure, nunca encontro nada que me esclareça neste assunto. O meu apelido é Cassis, e gostaria de saber o que significa.
Numa aula de Língua Portuguesa deparei-me com um exercício do livro que pedia o aumentativo de «flauta». Seguindo as regras do aumentativo, o nome «flauta» passa a «flautona» ou «flautão». Gostaria que me tirassem esta dúvida.
Tenho dúvidas a respeito da contagem fonética de palavras como «enxagüem», «também», «entrega» e «jovens».
Desde agora muito obrigada.
Lembro-me, na minha longínqua infância, de uma cega-rega, que metia uma "peste" mortífera, o tranglomango, ou tranglomanglo:
Qualquer coisa como isto, que tive a sorte de encontrar na Net:
«Minha mãe teve dez filhos
todos dez dentro de um pote:
deu o tranglomang(l)o neles,
não ficaram senão nove
Desses nove que ficaram
foram amassar biscoito:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão oito.
Desses oito que ficaram
foram pentear o tapete:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão sete.
Desses sete que ficaram
foram esperar os reis:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão seis.
Desses seis que ficaram
foram depenar um pinto:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão cinco.
Desses cinco que ficaram
foram depenar um pato:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão quatro.
Desses quatro que ficaram
foram matar uma rês:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão três.
Desses três que ficaram
foram dar comida aos bois:
deu o tranglomanglo neles,
não ficaram senão dois.
Desses dois que ficaram
foram matar um peru:
deu o tranglomanglo neles,
e não ficou senão um.
E esse um que ficou
foi ver amassar o pão:
deu o tranglomanglo nele,
e acabou-se a geração.
Dos dicionários que consultei, a começar pelo Houaiss, nada consta.
Alguém, no Ciberdúvidas, conhece a origem e a grafia correcta deste pequeno "monstro"?
Muito grato.
Gostaria de saber o porquê de se dizer «arquitectura paisagista» e não «arquitectura paisagística».
Li esta frase numa revista: «Levava-se dez dias para se percorrer a distância.» A meu ver, ela está incorreta, embora seja costumeira tal construção. Em minha opinião, deveria ser «Percorrer a distância levava dez dias» ou «Levavam-se dez dias para percorrer a distância». Gostaria de um parecer, o qual agradeço desde já.
Vi no anúncio de um estabelecimento de empréstimos: «Estamos prontos a lhe auxiliar.» Sempre me pareceu que o verbo auxiliar fosse transitivo direto: «a auxiliá-lo»; porém imediatamente me ocorreram os verbos ajudar e socorrer, que, pelo que parece, também podem ser usados com objeto indireto. O verbo auxiliar enquadra-se nessa categoria (segundo o dicionário que consultei, não) ou é mais um exemplo do “lheísmo” que vem invadindo todo o país (Brasil) de uns anos para cá?
Muito obrigado.
Se a designação substantivo foi substituída por nome, deixa de ser correcto dizer «adjectivo substantivado»? Se assim é, qual é a expressão correcta? Existe actualmente alguma gramática ou publicação que contemple a terminologia gramatical actualmente em vigor para o ensino secundário e que seja fiável? É que mesmo tendo já lido a legislação sobre o assunto e consultado o CD-ROM enviado para as escolas, continuamos, eu e os meus colegas professores de Português, com muitas dúvidas e indignados perante a o que espera os nossos alunos nos exames nacionais do 12.º ano: um grupo para testar o funcionamento da língua. A aplicação da legislação foi suspensa para o ensino básico, criando-se, assim, um período de transição para, por exemplo, permitir a informação e formação dos docentes. Então e os professores do ensino secundário não estão na mesma situação?!
Nestas circunstâncias, lembro-me de uma expressão que ouvia, quando era miúdo, às pessoas da minha terra: «As cadelas apressadas parem os cães cegos.» Mais conhecido é o dito que se aplica como uma luva à situação presente: «O pior cego é aquele que não quer ver.» Está-se a criar um ambiente pouco propício ao ensino e aprendizagem que preocupa as famílias e penaliza fortemente os alunos.
Quanto aos professores, como têm uma longa experiência de fazer "omeletas sem ovos" e "das tripas coração", já estão habituados a tudo.
Obrigado pelo valioso trabalho que desenvolvem neste sítio (ou "site"?)
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