Todos os casos que referiu devem, realmente, ser realçados de alguma forma. Se essa forma é o itálico, as aspas ou o negrito, isso já depende do livro de estilo que norteia a produção. O que convém é manter sempre a mesma forma para o mesmo caso. Por exemplo, se decidir que deve realçar os títulos (dos livros, dos jornais, dos artigos, dos contos, dos filmes, das músicas, dos quadros, etc.) com aspas, deve manter esse procedimento em todas as ocorrências desse tipo. Se preferir o itálico nas palavras estrangeiras, é manter esse critério uniforme em todo o texto. Num manuscrito, por exemplo, o itálico é difícil de conseguir, pelo que nesse caso talvez as aspas cumpram melhor a função.
A «regra específica» que refere aconselha o realce de tais ocorrências, conferindo alguma liberdade na escolha da forma de realce. As aspas e o itálico são as formas mais comuns, mas nada impede que se possa recorrer também ao negrito (como faz Ciberdúvidas no caso dos títulos das obras) ou mesmo ao sublinhado.
Muito obrigado pelas suas gentis palavras para com o nosso trabalho.