Surgiu a dúvida quanto à classificação da palavra «imensidão». Agradecia que me esclarecessem se é um nome no grau normal ou aumentativo.
Preciso de saber se o grau superlativo absoluto sintético de «sábio» é «sapientíssimo», uma vez que existe também o adjectivo «sapiente».
Obrigada pelo esclarecimento,
Gostaria que me informassem acerca da formação das palavras «sonolento» e «desfiar».
“Courgette” ou “curguete” ou “curgete”? Gostaria de saber como se escreve e pronuncia a palavra do legume referido. Não surge no meu dicionário...
Considere a frase do Padre António Vieira: «Vós, diz Cristo Senhor nosso, falando com os Pregadores, sois o sal da terra: e chama-lhe sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal».
Como dividir e classificar as orações?
Tendo lido a vossa explicação acerca do plural dos nomes próprios, não pude deixar de confirmar o que dizem Nunes Figueiredo e Gomes Ferreira no Compêndio de Gramática Portuguesa: «os substantivos próprios têm plural quando se referem a membros da mesma família: os Pachecos, os Fonsecas, os Stuarts; ou quando, em vez de se referirem às pessoas, representam as qualidades que as notabilizaram: os Camões; os Alexandres.»
Contudo, na Gramática da Língua Portuguesa de Maria Helena Mira Mateus, que contempla a Nova Terminologia do Português, que há-de entrar em vigor a partir do próximo ano lectivo nas nossas escolas, considera-se o plural dos nomes, mas afirmando-se que «o que tipicamente não podem é manter a sua interpretação de nomes próprios». Aliás, lendo o que se segue, compreende-se a lucidez dos linguistas, mas também se percebe a contradição para dar voz ao uso de que, inevitavelmente, vive a língua. Assim, neste caso, o contraste parece-me mesmo morfológico e não tanto de «interpretação semântica» como na mesma gramática se quer fazer crer. Será assim?
Grato pela atenção.
É curioso que apenas no recente Grande Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora, e na edição portuguesa do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, encontrei o vocábulo «planeador», especialista que planeia algo. Nos dicionários brasileiros (Houaiss e Aurélio, por exemplo) encontra-se «planejador», aquele que planeja. Conhecem-se as discrepâncias entre o português de Portugal e o do Brasil. Consultado o Dicionário Compacto da Língua Portuguesa, de António de Morais Silva, o respeitado dicionário de Morais, embora já antiquado (dicionários não me faltam aqui...) encontro «Planear, planejar» (não distinguindo este dicionário se há preferência de uso de um ou do outro em Portugal e no Brasil), mas não encontro «planeador» ou «planejador». Não tive tempo de consultar todos os outros que possuo, mas estou convicto de que mais nenhum admite «planeador», além dos dois citados. Que pensam deste vocábulo os detentores e autores deste "site" (...)? Não há realmente outro modo de exprimir a designação daquela profissão ou actividade, penso eu. Em Portugal «planeador». No Brasil «planejador». As línguas são dinâmicas. Aceitemos.
Qual o significado de «insano» presente n’Os Lusíadas, estrofe 98, do canto IV?
Consultando o Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora, 6.ª edição, para a palavra «mosquito», temos = mosca + ito: poderemos considerar mosquito o diminutivo de mosca? E moscardo o seu aumentativo?
Agradeço o esclarecimento.
Tenho por hábito empregar a palavra "desquebrar" quando retiro um alimento ou líquido do frigorífico e ponho no microondas durante uns segundos para ficar à temperatura ambiente.
Gostava de saber se está correcto.
Muita grata pela atenção.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações