«Sigo o fogo do teu corpo,
que aquece a noite
e dissipa a cerração.»
Gostaria de saber se a vírgula colocada em «corpo» está correcta, dado que pretendo dizer que é «o fogo» [«do teu corpo» (atributo?)] que aquece, e não «teu corpo».
Grato e parabéns pelo "site".
Gostaria de colocar a seguinte questão:
Como se escreve em português a palavra francesa “plafonnier” (candeeiro junto ao tecto) e o seu plural.
Obrigado.
Tenho dúvidas sobre a grafia do termo mineralógico "ilite" ou "illite". Na bibliografia da especialidade de língua portuguesa surge escrito na forma "ilite", com um l. Mas no dicionário de Português da Porto Editora surge escrito na forma "illite", com dois ll. O prontuário FLIP sugere as duas formas. Qual a forma mais correcta?
Nos Açores, há expressões populares muito saborosas. Por exemplo, morrer pode ser «dar o peido mestre» ou «ir comer couvinhas pela raiz». De quem tem sorte na vida diz-se que «nasceu com o cu para a Lua». A quem nos está a aborrecer, manda-se «ir lamber sabão».
Gostava de saber se estas expressões também são usadas no continente.
Estive a consultar a Terminologia Linguística para o Ensino Básico e Secundário disponibilizada pelo D.E.S., mas não consegui encontrar a terminologia respeitante a tempos e modos verbais. Solicito-vos a indicação dos itens a seguir para encontrar esse tema.
Obrigado pela atenção dispensada.
«Um juiz mais do que perspicaz deve ser suspicaz.»
Pergunta: O que significa «suspicaz» neste contexto?
Gostaria que me informassem como se faz a sufixação da palavra correspondente à designação do membro do Sinédrio (Sinedrim). É “sinedrita” ou “sinedrista”?
Grato.
A maioria das perguntas recebidas tem ultimamente incidido sobre o significado, a forma e a pronúncia de vocábulos. É habitual a pergunta: «Esta palavra existe?». Com ela, manifestam-se, pelo menos, duas preocupações: a de sermos adequados perante os nossos interlocutores, não usando formas que lhes são estranhas; e a de que o discurso tenha relevância para eles, isto é, que se mantenha em ligação com a realidade que constitui e envolve a comunicação. Os consulentes mostram assim que as palavras nos ligam à dinâmica da sociedade e do mundo.
Parte dessa realidade é a cultura em que as palavras surgem e são usadas. Uma tarefa exigente é a de ligar as palavras a uma forma originária e ao seu contexto (etimologia), repisando o caminho que tomaram até estarem hoje disponíveis para o nosso discurso. É por isso que o novo Pelourinho recorda a diferença entre cinquentenário e quinquagenário.
E assim falámos mais uma vez de presente e do passado a propósito da Língua Portuguesa, para pensarmos afinal no seu lugar no mundo, isto é, no seu futuro.
P.S. – Assinala-se neste 30 de Janeiro de 2006 quatro anos do falecimento de João Carreira Bom, a quem o Ciberdúvidas deve a sua existência. A homenagem, e a saudade, de todos os que contribuímos para a continuação deste projecto em prol da Língua Portuguesa, que ele tanto prezou em vida – até na forma superior como escrevia.
“Salzburgo” ou “Salisburgo”? Qual das duas formas aportuguesadas do nome da cidade austríaca é a mais correcta?
A palavra ‘areté’, proveniente do grego e que em português só encontro como parte de aretologia, pode ser escrita como se indica? É masculina ou feminina? Tem plural?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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