Sou revisora de textos em um jornal do estado do Espírito Santo e graduanda no Curso de Letras – Português da UFES-ES e gostaria de saber se existe algum estudo no sentido de tratar a ambiguidade num olhar de ensino da língua materna para estrangeiros.
Após 30 anos fora do País estou a tentar compreender o significado de novas frases na linguagem. Assim peço que me ajudem. Um automóvel "topo de gama" (“topo”= «parte de cima»; “gama”= «terceira letra do alfabeto grego») Um caso "pontual" (“pontual” = «pessoa que chega à hora combinada») Estás bom, “meu”? (“meu” quê?) Raramente oiço a palavra "difícil"; agora é tudo “complicado”. Que “bicha” passou a ser “fila”, aí compreendo.
Não encontro dicionarizadas as palavras “particionar” e “particionamento”, relacionadas com «o acto de decompor em partições», o que me causa estranheza. Podem elucidar-me se estes termos, de uso corrente em Matemática, estão bem escolhidos, já que me parecem perfeitamente justificados quanto ao sentido que pretendem retratar?
A palavra conação, que surge nos manuais dos novos programas de Psicologia B, deve ler-se com o "a" aberto ou fechado? Obrigado.
Não existe uma ténue diferença entre “ignorante” e “desconhecedor”, ou seja, “ignorante” não é alguém que deveria ter mais conhecimentos sobre um determinado tema e não os tem, ao contrário de “desconhecedor”, que simplesmente não sabe da existência ou significado desse mesmo tema? Grato.
Como explicar os morfemas presentes em «cobertor» e «cobertura»?
É correto dizer «Sejam as narrativas do acontecimento de Ourique, sejam em relatos e crônicas mais relacionados à expansão marítima o que se pode observar é que a missão religiosa era apreendida de forma indissociável do ideal civilizacional».
OU
«Seja as narrativas (...) seja em relatos e crônicas mais relacionados à expansão marítima o que se pode observar é que...»
Enfim, a minha dúvida é quanto ao uso dos dois termos «sejam» do texto (plural como está ou singular?)
Grato.
lEmbora, parte da resposta que pretendo já tenha sido respondida por Ciberdúvidas, peço a vossa paciência para uma resposta mais completa, pois dela depende a justificação autorizada, que nos é pedida, para uma decisão editorial que tomámos, arrimados à consulta que fizemos na data atrás referida.
Explicitando: Na reedição de um livro, cujo título original é «Cultural Tradicional Banto», decidimos, depois de consultarmos os vários dicionários disponíveis e também a Ciberdúvidas, alterar não só o título para «Cultura Tradicional Banta» como também o uso inflexível do termo «banto», pelas várias formas do termo aportuguesado, usando o masculino e o feminino e os seus correspondentes plurais, em conformidade com a exigência do discurso. [...] Confrontados com a necessidade de justificar essas alterações, gostaríamos que nos facultassem uma ajuda de resposta, fundada em bases etimológicas e filológicas.
Reconhecido.
Gostaria de saber qual a grafia correcta para o nome do animal: “koala” ou “coala”? Ou se haverá uma outra forma diferente de escrever o nome do animal?
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