Por favor queiram informar-me se as palavras “rotavírus”, “moxibustão” e “reflexologia” já se encontram registadas nos dicionários editados em Portugal. (Não constam nos que consultei). Muito obrigado.
Parece-lhes correto o uso do verbo “independer”. Eu julgo que não, pois trata-se de um verbo criado a partir de um adjetivo: “independente”. Meu dicionário dá-me razão não incluindo o verbo. O que pensam vocês?
A palavra “externalizar” é usada até em leis da República. O que significará realmente?
Qual o termo correcto para designar a relação entre os parceiros sociais, isto é, trabalhadores, empregadores e governos? É um termo que pode ser encontrado na documentação de organizações como a Organização Mundial do Trabalho ou a Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de Trabalho – "tripartism". Obrigado pela atenção.
Sei que o tema já foi exaustivamente tratado – e com muita propriedade – neste sítio. Todavia, espero que concordem comigo, é aspecto difícil de nossa língua. Trata-se da velha confusão entre adjunto adnominal e complemento nominal. Na sua Gramática Metódica da Língua Portuguesa, 36.ª edição, o ilustre professor Napoleão Mendes da Almeida escreve na página 423: «“O amor de minha mãe me fortalece." "De minha mãe" pode ser adjunto adnominal e pode ser complemento nominal; no primeiro caso, mãe é o sujeito de amor, isto é, é o amor dela para comigo; no segundo, é o objeto, ou seja, é o meu amor para com ela. Sendo, pois, complemento nominal, dir-se-á, para maior clareza: "O amor a minha mãe me fortalece."»
Entendi o emprego da preposição «a» para maior clareza. Entretanto, quanto à classificação sintática dos termos, essas idéias parecem colidir com aquilo que o mesmo gramático ensina logo abaixo, na mesma página, quando explica que o complemento nominal pode ser um genitivo objetivo ou subjetivo.
Baseando-me também na resposta de Maria Regina Rocha em Ciberdúvidas, em 11/06/2001, pergunto: na frase em questão – seja «a minha mãe» ou «de minha mãe» – não se trata sempre de complemento nominal (se for amor meu para com minha mãe – genitivo objetivo; se for amor da minha mãe para comigo – genitivo subjetivo)?
«Paulo Flores, embaixador da boa vontade de Angola.» Como escrever: «embaixador da boa vontade da ONU», ou «embaixador de boa vontade da ONU», ou ainda «embaixador da boa-vontade da ONU»? Obrigada pela ajuda.
A palavra “lusófona” como é que é classificada? É formada por composição, afixação ou derivação?
Qual a forma correcta: “fotoreportagem”, “foto-reportagem” ou “foto reportagem”?
Considerando que uma família de palavras é constituída pelo «conjunto de todas as palavras que se agrupam em torno de um radical comum do qual se formaram pelos processos de derivação ou de composição» (definição de Celso Cunha), será que podemos considerar a palavra "pequeno-almoço" da família de "pequeno" ou apenas de "almoço"?
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