Gostaria de obter ajuda na busca da origem da palavra foja, substantivo que dá nome à Quinta e ao rio Fôja, situados entre Montemor-o-Velho e a Figueira da Foz. Terá que ver com o espanhol “hoja” (começou por se escrever Rio “Eije”)? Ou com "foice" (já se escreveu depois Rio "Foixe"). Há quem relacione o topónimo com a palavra «fôjo», uma vez que existia na Mata de Fôja um couto de caça. Porém, estou pessoalmente mais inclinado para que a origem esteja precisamente em «folha» ou em «foice», uma vez que ambas descrevem bastante bem a morfologia que o vale do Fôja evidencia, em forma de folha ou foice. Então será etimologicamente possível a passagem de «Fovea» a «Eije» durante a Alta Idade Média, e depois recuperar o "F" inicial para «Foixe»? Parece-me um exercício improvável. E qual a sua opinião pessoal? Parecem-lhe improváveis as explicações que estou a seguir? Desde já agradecido pela atenção dispensada.
Quando nos referimos à pessoa que recolhe o lixo dos contentores, qual o termo correcto da profissão? Mais uma vez peço desculpa pelo termo (de origem popular), não pretendendo ofender susceptibilidades.
Leia-se esta frase, a propósito do ora falecido Mário Cesariny: «Viveu como pôde, disse o que muito bem entendia, amou a quem amou, e aos costumes disse nada.»
A minha dúvida respeita àquela regência do verbo "amar". «Amou "a" quem amou» ou «amou quem amou»?
Gostaria de saber o complemento das palavras assíduo e ausente. Obrigada!
Gostaria de ser esclarecida sobre o seguinte: em «Por mais que tanjas perto», perto é um adjectivo ou um advérbio e porquê?
Gostaria de saber a regência do verbo obrigar. Obrigada!
Gostaria de saber o que é uma metáfora catacrética. Sei que este conceito surge no âmbito da TLEBS.
Agradeço desde já o tempo por vós dispensado.
Pelo que percebo da TLEBS, as noções de conjugação pronominal, pronominal reflexa e pronominal recíproca não sofrem alterações relativamente à gramática tradicional, não é? Ou seja, a conjugação pronominal é aquela em que as formas verbais se associam a pronomes pessoais átonos (“o”, “a”, “os”, “as”, “me”, “te”, “se”, “nos”, “vos”, “lhe”, “lhes”) quer seja na voz activa («eu dou-lhos») quer seja na voz passiva («eles foram-me dados»). Entendi bem a questão?
Por outro lado, continua a ser correcto dizer que «conjugar um verbo é dizê-lo em todos os modos, tempos, pessoas, números e vozes» (Nova Gramática do Português Contemporâneo, p. 385)? Isto porque me parece que a voz deixou de ser contemplada na TLEBS como categoria da conjugação.
Desde já agradeço toda a atenção dispensada às minhas questões.
De acordo com a TLEBS, os nomes próprios são considerados na subclasse dos nomes concretos ou nomes abstractos?
Com a nova terminologia, como pode ser constituído o grupo verbal para além do verbo.
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