Tive oportunidade de adquirir, recentemente, o Dicionário Multimédia da Língua Portuguesa, em CD-ROM, distribuído conjuntamente com o jornal “Correio da Manhã”, e a revista “Sábado”, e baseado no Grande Dicionário Universal da Língua Portuguesa, da Texto Editores. Na secção «Verbos», na conjugação do verbo haver, na 1.ª pessoa do plural, do presente do indicativo, é afirmado «nós hemos». Conforme tive oportunidade de ver no vosso excelente sítio, da Internet, em respostas anteriores, a conjugação correcta é «nós havemos». O citado CD-ROM estará incorrecto, ao afirmar este erro? Deveria ter havido mais cuidado na revisão deste CD-ROM, uma vez que se trata de um objecto de distribuição maciça, a nível nacional? Tive uma vez uma professora de Português, no ensino secundário, que uma vez nos explicou este erro, dizendo que «hemos» não significa absolutamente nada, não existindo, sendo um erro frequente, sendo a forma correcta «havemos».
Qual é a frase correcta: «Nós hemos de visitar os nossos compadres à aldeia no próximo fim-de-semana» ou «Nós havemos de ir visitar os nossos compadres à aldeia no próximo fim-de-semana»? Gostaria de ter um comentário vosso.
Qual a vogal temática de perdoável e como achar o radical duma palavra (regra prática)?
Julgo que a palavra “consommé” não tem correspondência exacta em português. Caldo não chega, sopa é de mais, potagem parece-me demasiado arcaica. Poderemos escrever, aportuguesando, “consomê”? Ou seria melhor “consome”? Ou, ainda, o ideal seria manter o original francês, escrevendo-o em itálico ou entre aspas?
Ao consultar a resposta Feminino na tropa, constatei que aceitam aviadora mas não pilota. Assim, o feminino de piloto aviador será “piloto aviadora”?
Relativamente ao uso do hífen, várias pessoas têm dado várias respostas.
Mas existindo piloto e aviador, nesse caso será com hífen?
Parabéns pelo vosso excelente e difícil trabalho, ao qual recorro para esclarecer uma dúvida. Sempre utilizei e ouvi utilizar estes dois termos, compadre e comadre, em dois sentidos: 1.º – Na relação de padrinhos e pais das crianças baptizadas. 2.º – Na relação de pais e sogros de um casal, ou seja, o pai do marido ser compadre do pai da mulher. No entanto, ultimamente, fui alertada para que só o 1.º caso estaria correcto. Gostava de saber se assim é e se existem outras palavras a utilizar no 2.º caso. Muito agradecida.
Encontrei, por várias vezes, num livro que estou a ler a palavra rarissimamente. Será que a palavra existe? Não será, antes, raramente? Obrigado.
Sou professora em Timor-Leste e constantemente os meus formandos colocam-me questões, uma vez que estão a aprender português. Há dias questionaram-me sobre o uso da preposição em e da contracção na; por exemplo, porque não podem dizer «Eu estou ‘na’ casa», mas «Eu estou ‘em’ casa». Como posso explicar esta questão? Obrigada pela atenção.
Existe pelo menos uma situação em que me parece mais adequado utilizar o termo "massivo" e não maciço. A acumulação de líquido no espaço pleural (que envolve o pulmão, se for em grande quantidade, poderá ser designada como «derrame pleural “massivo”» e não maciço. E isto porque o líquido pleural nestas circunstâncias pode ser de baixa densidade, ao contrário de derrames pleurais de menores dimensões mas com líquido pleural mais denso. O adjectivo "massivo" no derrame extenso indicaria, portanto, grande quantidade, e não grande densidade (que pode ser baixa).
Como se forma o plural do nome composto lugar-tenente? “Lugares-tenentes” ou “lugar-tenentes”?
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