Usa-se Ex.mo apenas para autoridades, ou posso usar este pronome de tratamento para demonstrar respeito à pessoa a quem faço referência?
Como se designam os habitantes de Avões [freguesia portuguesa do concelho de Lamego]?
De acordo com o que li, e desde já muito obrigado por todas as dúvidas esclarecidas, apenas uma das frases está correcta: «Não precisava de o ter matado»/«Não precisava do ter matado», ou «Não precisava de o matar»/«Não precisava do matar». Se vos fosse possível indicar-me qual a forma correcta em ambos os casos e fornecerem-me uma breve justificação, ficaria muito grato. Obrigado por tudo e desculpem, mas confesso que as contracções das preposições com pronomes demonstrativos me deixam ligeiramente... baralhado.
É obrigatório o uso do artigo antes das expressões "citada" e "referida"? É incorreto iniciar uma frase da seguinte maneira: «Referida reunião»/«Citada decisão»?
Obrigada.
Gostava que me esclarecessem uma dúvida: é mais correcto escrever «trabalho em agricultura», ou «trabalho na agricultura»?
Antecipadamente agradecida.
Gostava de saber a regência do verbo concordar.
Diz-se «exorbita de qualquer coisa», ou «exorbita qualquer coisa»?
Como se escreve: "recondutível" ou "reconduzível"?
Bem hajam.
O meu protesto, pelo qual gostaria de confirmar a vossa concordância, é o seguinte:
Nasci no Algarve, e sempre gostei de ver escrito correctamente o nome de algumas localidades, o que nem sempre se verifica.
Vejamos três casos:
Estoi em vez de "Estói";
Almancil em vez de "Almansil";
Odiáxere em vez de "Odeáxere".
Trata-se de três freguesias pertencentes, respectivamente, aos concelhos de Faro, Loulé e Lagos, em que o que está correcto é a primeira designação.
Não só na comunicação social, mas também em placas de estrada, estes erros são frequentes.
A palavra "Estói" é infelizmente aceite pelo Word em vez de Estoi...
Tem de se fazer algo junto de quem de direito para a correcção destas gralhas, apenas três entre muitas outras existentes na escrita dos portugueses.
Não serei um perito na língua portuguesa, mas choca-me observar dia a dia estes abusos.
Tive como professor um grande mestre de línguas românicas, que ajudou o grande poeta António Aleixo a sair do analfabetismo, o saudoso Dr. Joaquim Magalhães.
Fico grato pela atenção dispensada.
O acordo ortográfico da Língua Portuguesa – artigo 164, alínea j), e 169, n.º 5, revela que as letras k, w e y se usam nos seguintes casos especiais:
a) Em antropónimos/antropônimos originários de outras línguas e seus derivados: Franklin, frankliniano; Kant, kantismo, Darwin, darwinismo; Wagner, wagneriano; Byron, byroniano; Taylor, taylorista;
b) Em topónimos/topônimos originários de outras línguas e seus derivados: Kwanza, Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano;
c) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional: TWA, KLM; K-potássio (de kalium) W-oeste (West); kg-quilograma, km-quilómetro, kW-kilowatt, yd-jarda (yard); Watt.
No entanto, os diversos dicionários da língua portuguesa apresentam várias palavras com k, y e w que não têm nada que ver com os parâmetros mostrados anteriormente, como por exemplo:
• Rugby, rally
• Windsurf, bowling
• Karaté, skate
Posso referir este caso como uma violação/crime perante o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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