1. Tempos compostos — verbo escrever
Pretérito perfeito do indicativo
(eu) tenho escrito
(tu) tens escrito
(ele) tem escrito
(nós) temos escrito
(vós) tendes escrito
(eles) têm escrito
Pretérito mais-que-perfeito do indicativo
(eu) tinha escrito
(tu) tinhas escrito
(ele) tinha escrito
(nós) tínhamos escrito
(vós) tínheis escrito
(eles) tinham escrito
Futuro perfeito do indicativo
(eu) terei escrito
(tu) terás escrito
(ele) terá escrito
(nós) teremos escrito
(vós) tereis escrito
(eles) terão escrito
Condicional perfeito
(eu) teria escrito
(tu) terias escrito
(ele) teria escrito
(nós) teríamos escrito
(vós) teríeis escrito
(eles) teriam escrito
Pretérito perfeito do conjuntivo
(eu) tenha escrito
(tu) tenhas escrito
(ele) tenha escrito
(nós) tenhamos escrito
(vós) tenhais escrito
(eles) tenham escrito
Pretérito mais-que perfeito do conjuntivo
(eu) tivesse escrito
(tu) tivesses escrito
(ele) tivesse escrito
(nós) tivéssemos escrito
(vós) tivésseis escrito
(eles) tivessem escrito
Futuro perfeito do conjuntivo
(eu) tiver escrito
(tu) tiveres escrito
(ele) tiver escrito
(nós) tivermos escrito
(vós) tiverdes escrito
(eles) tiverem escrito
2. Falamos de tempos compostos quando a forma verbal é constituída por dois verbos: um verbo auxiliar conjugado e um verbo principal (ou pleno) no particípio passado.
O verbo principal referencia o processo, a(c)ção ou situação e é o cerne do predicado; o verbo auxiliar não referencia nenhuma a(c)ção, processo ou estado e tem a função de dar as informações de ordem gramatical: pessoa, número, tempo, modo.
«Eu tinha um papagaio.»
[O verbo ter é a(c)tivado como verbo pleno.]
«Eu tinha visto um papagaio.»
(O verbo ter é usado como verbo auxiliar.)
Os verbos auxiliares dos tempos compostos são: ter e haver («eu havia escrito»; «tu havias escrito», etc.)
3. Exceptuando o pretérito perfeito do indicativo, os tempos compostos apresentam o valor aspe(c)tual de acabado, isto é, designam uma a(c)ção acabada (terminada, concluída) em relação a um determinado ponto de referência, seja esse ponto de referência passado ou futuro, efe(c)tivo ou hipotético. A a(c)ção no tempo composto pode também servir de ponto de referência.
«Quando o Zé chegou, eu já tinha escrito a carta.»
«Quando o Zé chegar, eu já terei escrito a carta.»
«Eu teria escrito a carta quando o Zé tivesse chegado.»
«Duvido de que ele tenha escrito a carta.»
«Quando tiveres escrito a carta, o Zé poderá entrar.»
O pretérito perfeito do indicativo exprime uma a(c)ção habitual que ocupa um intervalo de tempo iniciado no passado, mas que atinge e integra o momento em que se fala (o momento presente).
«O Zé tem escrito muitas cartas.»