Gostaria que me esclarecessem quanto à classificação das orações da seguinte frase de Fernando Pessoa: «E é tão lento o teu soar, tão como triste da vida, que já na primeira pancada tem o som de repetida.»
Obrigada.
Como se chama um indivíduo (por ex., professor), cujo responsável pelo seu processo (assistente administrativo) se denomina gestor?
Esta é uma questão que tem levantado algumas dúvidas na escola onde eu trabalho.
Já se fizeram recolhas de opiniões, a que tem mais votação é:
— "gestante" (não me parece!)
— "gerido" (a mim parece-me mais correcta)
Qual será então o nome que eu posso chamar aos meus... gestantes?... geridos?
Obrigada.
A propósito do internamento de Eusébio, e da doença que lhe foi diagnosticada (aterosclerose). Pergunto: não é a mesma coisa do que arteriosclerose? E porquê a diferença de uma e outra forma?
E como se diz aterosclerose ("àterosclerose", com a vogal a acentuada, como ouvi repetidamente à jornalista da RTP; "atèrósclerose", como também tenho ouvido; ou "atrosclerose", com a sílaba tónica somente no segundo o, como me parece)?
Obrigada.
Quais são as abreviaturas de grandes e de pequenos?
Obrigada.
Um caso específico que me intrigou foi a palavra jóia, pois ao separá-la (jói-a) o ditongo permanece devido a regra de acentuar os ditongos tônicos. O i-a torna-se hiato, ou simplesmente não recebe nome algum quanto aos encontros vocálicos?
Gostaria de ver esclarecido o uso de V. Ex.ª — quando se aplica abreviado e por extenso, como em Vossa Excelência.
Obrigada.
Minha dúvida é quanto à acentuação do i e u dos hiatos. A palavra Itacaiunas deve receber o acento no u? E itaubão e itaubinha, derivadas de itaúba, são acentuadas? Por quê?
Gostaria de saber se corta-unhas se escreve com ou sem hífen.
Gostaria de saber que significado poderá ter o vocábulo "solipos" (seria "sollipos" no original, c. 1850) no seguinte poema:
«Em hecatombe horrenda as lindas virgens,
Os inocentes jovens; – quando outrora
Dos Solipos as chamas se elevaram,
E as agulhas grimpas de Olisipo
De um sanguíneo clarão tingiram, prontas
A consumir em si a triste raça
Que o Senhor proscreveu que vela errante
Sobre a face do mundo e que decerto
Errará ‘té ao fim dos séculos todos...»
Muito obrigado por qualquer esclarecimento.
Existem autores, como M. R. Lapa e Inês Duarte Soares, que consideram como gramaticalmente correcta a omissão do artigo com os nomes próprios caso se trate de um maior grau de formalismo. Depois há autores que não admitem tal uso.
A minha pergunta é: uma vez que consideremos este uso como gramaticalmente correcto, quais são então exactamente os efeitos estilísticos que tem este uso, e caso existam, poderiam justificar a resposta dando alguns exemplos?
Não sei em que situação poderia usar tal construção concretamente. O termo «grau de formalismo» é muito vago e eu, como falante não nativa, não sei identificar bem a situação em que tal uso possa aparecer.
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