Tenho dificuldade em conjugar os verbos na conjugação pronominal recíproca.
Como é que se conjuga o verbo abraçar? Por exemplo, no presente do indicativo na 1.ª pessoa do plural fica «abraçamo-nos». Como é que fica na 1.ª pessoa do singular? «Abraço-te», «abraço-o»? Na conjugação pronominal reflexa consigo conjugar os verbos em todos os tempos, modos e pessoas. Isso também acontece na recíproca?
Obrigada!
Com as palavras luta e lutar, sabemos que em luta ocorre derivação regressiva e, por indicar ação, é uma palavra derivada; assim, lutar é primitiva.
No entanto, em «Ele luta», luta é verbo. Em «A luta foi boa», luta é substantivo. Pergunto: ocorre, então, a derivação imprópria?
Pode ocorrer dois processos com a mesma palavra?
Grato.
Solicito a vossa ajuda no sentido de esclarecer como posso distinguir morfologicamente as seguintes palavras:
— muito: será um advérbio de quantidade, ou um pronome indefinido?
— como: é um pronome interrogativo, mas também pode ser um advérbio interrogativo?
Como posso distinguir estes e alguns outros pronomes de advérbios?
Agradeço uma resposta célere a fim de preparar estes conteúdos gramaticais convenientemente para os leccionar ainda neste período.
Muito obrigada!
Ao contrário do que se afirma no Ciberdúvidas, Fernando Pessoa considerava a forma «eu mesmo» mais correcta do que «eu próprio». Afirma isso na célebre carta a Adolfo Casaes Monteiro, onde diz que Álvaro de Campos escreve português com alguns lapsos e aponta expressamente este. Mesmo que ambos possam, hoje em dia, ser correctos, com que bases Fernando Pessoa, um cultor da língua portuguesa, afirmava tal?
Antecipadamente agradecido.
Apesar de leccionar na área de Língua Portuguesa, não me vejo, neste momento, obrigada a utilizar e/ou conhecer ao pormenor a nova terminologia linguística, que tantas dúvidas tem suscitado. Neste sentido, e porque me deparei com uma questão que exigia o conhecimento mais aprofundado destas alterações, gostaria que me elucidassem sobre o termo adequado a usar: se «tipos de texto», se «protótipos textuais». Aproveito ainda para questionar em que altura os docentes do básico e do secundário terão de se submeter inteiramente a esta nova terminologia.
Agradecia esclarecimento sobre obrigatoriedade do uso do conjuntivo na negativa — ex. «pode dizer-se com rigor que o jogo de damas é importante para o cérebro» — «não pode dizer-se que.... seja...»
A frase, ao ser transformada para a negativa, pode ter outras alternativas?
Obrigada pelo esclarecimento.
As enciclopédias e o programa de computador, ao colocarem as palavras em ordem alfabética, põem respectivamente "Cruz e Souza" antes de "Cruzada" e "Gabriel Dias" antes de "Gabriela". Como não concordo que o espaço possa fazer a diferença, pergunto: esta ordem está correta?
A palavra Itaipu é considerada um hiato? Como deve ser separada? E a palavra região pode ser considerada como ditongo e hiato, ou só ditongo?
Obrigada.
Gostaria de saber o significado da expressão latina «sic transit». Sei que ela é conhecida em uma outra expressão maior («Sic Transit Gloria Mundi»). Retirei a expressão de um livro do jornalista Herbert Daniel (obra: Vida Antes da Morte, 1989), cujo trecho em que aparece a expressão é:
«Nada mudou na impermanência. Sic transit. A experiência da finitude povoa os recalques de todos os mortais. Saber-se finito não é exatamente uma novidade. Acreditar na mortalidade do corpo é que é mais difícil. Este é um aprendizado que a doença traz e, parece-me, nenhuma crença na imortalidade da alma traz alívio para o barro que descobre seu destino de pó.»
Obrigado.
Qual o aumentativo de colher?
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