Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório
Rui Lapa Arquitecto Coimbra, Portugal 7K

Gostaria de saber se existe alguma razão objectiva para a não existência da palavra "objectual" nos dicionários que consulto. Deparo-me muitas vezes com a necessidade de usar qualquer termo que signifique «relativo a objecto» ou até «oposto de ideal», porque me encontro a trabalhar sobre temas teóricos relacionados com a produção «de objectos» e não me sinto à vontade para utilizar vocábulos que não encontro nos dicionários, embora o tal termo "objectual" seja objecto de uso frequente, por exemplo, em páginas da Internet.

Muito obrigado pela resposta que me derem.

 

Cristina Silveira Estudante São Paulo, Portugal 53K

Parabéns pelo excelente trabalho que vocês realizam!

Minha dúvida:

«Estou a trinta quilômetros de casa.»

«Estou há trinta minutos de casa.»

«O ônibus passou há 3 minutos.»

«Estou há décadas da ditadura.»

Nessas frases, tenho dúvidas a respeito do emprego da preposição a e do verbo haver. É correto empregar a preposição para designar distâncias e empregar o verbo para fazer referência a tempo?

Quais são as formas corretas? Por quê?

Em um anúncio de uma rede de hipermercados, vi o seguinte enunciado: «Hipermercado X, daqui a 3 minutos.» Esta frase está correta? Por quê?

Quando usamos a expressão «cerca de», há alguma alteração no emprego da preposição a ou do verbo haver (exemplos: «O acidente ocorreu a cerca de 30 km de São Paulo»; «O ônibus passou há cerca de 3 minutos»)?

Muito obrigada!

Ana Pereira Técnica profissional Lisboa, Portugal 5K

Gostaria de saber qual é o significado e a origem do sobrenome Runa.

Obrigada.

João C. G. Pais Estudante Lisboa, Portugal 9K

Gostaria de saber qual o gentílico relativo ao Lesoto.

Obrigado.

Ana Madureira Actriz Carcavelos, Portugal 28K

Qual é a forma actual correcta de grafar o vocábulo "pré-existente"? "Preexistente" ou "prexistente"?

Agradeço desde já o vosso esclarecimento.

António José de Moura Magalhães Professor Guimarães, Portugal 4K

Na frase «Álvaro, está quieto!», qual a função sintáctica de «quieto»?

Iara Carneiro Professora Rio de Janeiro, Brasil 4K

Continuo com a dúvida. Uma professora deu funções sintáticas diferentes para os dois casos que citarei, e eu acho que os dois são complemento nominal.

1 — «O mapeamento da região será feito pelo Estado.»
2 — «O mapeamento do Estado não agradou ao prefeito.»

António Bettencourt Engenheiro Aveiro, Portugal 5K

Se existe bifurcação, será que podemos utilizar "polifurcação"? Em caso negativo, qual a alternativa?

Grato pela ajuda.

Eduardo Cardoso Técnico informático Lisboa, Portugal 9K

Tenho dúvidas na seguinte frase:

«É necessário aumentar ao máximo as receitas e reduzir ao máximo os custos.»

Está correcto? Consigo compreender melhor a expressão «aumentar ao máximo» (embora tenha dúvidas se é a maneira correcta de escrever), mas diz-se «reduzir ao máximo», ou «reduzir ao mínimo»?

Obrigado.

Luís Martins Op. informático Lisboa, Portugal 15K

Faço ocasionalmente traduções e, recentemente, ao traduzir um texto do francês, surgiu-me uma dúvida sobre como escrever o termo "desemerdar". Não estou certo se se trata de um galicismo, a partir de démerder, ou de um termo próprio da nossa língua. Ao pronunciar a palavra, a maioria das pessoas a quem perguntei aponta para "desenmerdar", mas a mim soou-me estranha a junção do n com o m, e não me ocorreram outras palavras portuguesas em que uma sílaba com n final se ligasse a outra com m inicial. P. ex.: emoldurar/desemoldurar e não "enmoldurar"/"desenmoldurar", ao contrário de, por exemplo, encastrar/desencastrar — mas não estou certo se se trata de bons exemplos. Estarei certo? Assim, optei por "desemerdar". Curiosamente, na revisão do texto alteraram para "desenmerdar".

É também um problema de, em Portugal, haver uma timidez despropositada com o registo nos dicionários dos termos "populares" ou "palavrões", reflectida nos frequentes «vai-te lixar» utilizados incorrectamente em traduções de filmes.