Sofro de uma "condição" de saúde chamada de leucopenia que significa um baixo índice de glóbulos brancos no sangue.
Sei que se escreve sem acento, mas já ouvi dizer "leucopenia" e "leucopénia" mesmo entre médicos. Gostaria de saber qual a forma correcta de pronunciar esta palavra.
Obrigada.
Vi-me na dificuldade de ter de explicar à minha filha, uma criança de 8 anos, o que se entende pelo dito popular: «Brincar com o fogo!»
Aproveito, assim, este espaço para, se possível, me esclarecerem se existe algum significado especial, ou se podemos entendê-lo, de uma forma prosaica, como uma acção, uma atitude ou um pensamento mais ousado, fora de padrões comummente aceites, que envolve determinados riscos, mais ou menos conscientes, e que, a sucederem-se, acabam por nos afectar. Daqui também, penso eu, a ideia de que «quem brinca com o fogo, queima-se!». Um exemplo, infelizmente actual, seria o acto de jogar na bolsa.
Por fim, interessar-me-ia perceber, a existir, a origem ou a razão do mesmo dito popular.
Obrigado, desde já, pela atenção dispensada.
Gostaria de saber se na construção «Das ciências à Arte», usando a palavra ciências como trajetória, percurso decorrido, tenho de usar a palavra ciência no singular ou posso usá-la no plural, uma vez que quero falar das ciências como «soma dos conhecimentos práticos que servem para um determinado fim» (I. Português – Dicionários I. Luft, Celso Pedro, 1921).
Dizer «uma população é relapsa a um certo hábito» equivale a dizer que essa população é negligente, relaxada, ou que é reincidente, obstinada, relativamente ao hábito?
Os dicionários consultados permitem os dois sentidos.
Agradeço os esclarecimentos.
Diz o Cíber em 01/10/2008
«... numa frase como: "Ele disse muitas asneiras, o que não convém que se saiba", "o que" desempenha na frase a função de objecto directo do verbo saber...»
«... o constituinte objecto directo é composto pelo pronome que e pelo determinante o que o acompanha.»
Nuno Carvalho :: 01/10/2008
Digo eu:
— Trata-se do sujeito da oração completiva ou integrante que se saiba, uma vez que estamos perante uma passiva de se (partícula apassivante).
Comentário:
Reconheço que alguns analistas falam dum se indefinido — e talvez, nalgumas situações, se possa vislumbrar vaga hipótese da existência de tal categoria. Mas... não neste caso.
Se fosse professor de Latim, aquele colega consultor teria de sancionar como errado o caso acusativo (complemento directo) e validar, exclusivamente, o nominativo, que é o caso do sujeito.
Gostaria de saber se no português brasileiro já não são usadas as construções do tipo «contactá-lo-emos» e «ter-vo-las-íamos enviado» (às quais me habituei a chamar sandes simples e mistas, respectivamente, ao ensinar Português a estrangeiros). São complicadas, lá isso são, mas às vezes dão jeito, pelo menos para que o/a interlocutor/a saiba que não está comunicando com um zé-ninguém...
Qual a função sintáctica de «com Ana» na frase «Miguel fala com Ana»?
Gostaria de saber por que a expressão «um monte de» pode vir acompanhada tanto por substantivos no singular (um monte de capim), quanto por substantivos no plural (um monte de pessoas).
Obrigada!
Em meu trabalho freqüentemente realizo traduções de japonês para português e vice-versa. Em muitas vezes valho-me do Ciberdúvidas para sanar dúvidas sobre a utilização de palavras.
No momento encontro uma dúvida sobre as palavras maior, menos, superior, inferior, acima, etc.
Na frase «Escolha um número maior que 20...», nesse caso inclui-se o número 20? Ciente de que na expressão «maior de 18 anos» inclui-se a idade de 18.
Então pergunto: qual seria a expressão adequada para designar «igual ou superior» e para «igual ou inferior»?
Poderia eu utilizar a expressão «igual ou...», mas gostaria de simplificar em uma só palavra.
Conto com a ponderação dos participantes do Ciberdúvidas.
A menção «Made in...» é legalmente válida (está conforme) num rótulo de um produto à venda no mercado nacional, ou deverá estar traduzida para «Fabricado em...»?
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