Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Gisela Moço Bióloga Braga, Portugal 6K

Tenho dúvidas acerca da concordância entre cabra (feminino) e montês (masculino). E também se entre ambos deve ou não utilizar-se um hífen. Em resumo, qual a forma mais correcta?

a) cabra montesa

b) cabra-montesa

c) cabra-montês

d) cabra montês

Obrigada.

Lionel Mendes Assistente de Língua Portuguesa Rouen, França 4K

Qual a forma a preferir: "vergasta" (de verga) ou "verdasca" (de verde)? Na zona centro do País fui habituado a ouvir esta última.

Assim:

«O professor dava vergastadas nos alunos?», 

ou «O professor dava verdascadas nos alunos?»

Obrigado.

Carlos Gonçalves Socorrista Odivelas, Portugal 13K

Gostaria de saber qual a palavra correcta a utilizar: gasimetria, ou gasometria?

Verifiquei que algumas pessoas escrevem/dizem gasimetria, mas a pesquisa que efectuei num dicionário da língua portuguesa on-line (www.priberam.pt) apenas identifica a palavra gasometria. Estará então a palavra gasimetria a ser mal utilizada?

Paulo Barros Quadro da Adm. Pública Porto, Portugal 6K

Qual o significado do termo "circularização", na frase: «A entidade x está a proceder à circularização de saldos com todos os seus fornecedores...»?

Desde já agradeço a resposta.

Ricardo Carvalho Engenheiro Aveiro, Portugal 6K

Como se podem classificar as palavras orgulho, vaidade e sucesso do ponto de vista linguístico? Se possível, gostaria de saber os seus significados e origens.

Obrigado.

Leonor Matos Silva Arquitecta Lisboa, Portugal 6K

Sofro de uma "condição" de saúde chamada de leucopenia que significa um baixo índice de glóbulos brancos no sangue.

Sei que se escreve sem acento, mas já ouvi dizer "leucopenia" e "leucopénia" mesmo entre médicos. Gostaria de saber qual a forma correcta de pronunciar esta palavra.

Obrigada.

Carlos Silva Professor Braga, Portugal 15K

Vi-me na dificuldade de ter de explicar à minha filha, uma criança de 8 anos, o que se entende pelo dito popular: «Brincar com o fogo!»

Aproveito, assim, este espaço para, se possível, me esclarecerem se existe algum significado especial, ou se podemos entendê-lo, de uma forma prosaica, como uma acção, uma atitude ou um pensamento mais ousado, fora de padrões comummente aceites, que envolve determinados riscos, mais ou menos conscientes, e que, a sucederem-se, acabam por nos afectar. Daqui também, penso eu, a ideia de que «quem brinca com o fogo, queima-se!». Um exemplo, infelizmente actual, seria o acto de jogar na bolsa.

Por fim, interessar-me-ia perceber, a existir, a origem ou a razão do mesmo dito popular.

Obrigado, desde já, pela atenção dispensada.

Sônia Maria Peroni Ramos Brambila Professora Vila Velha, Espírito Santo, Brasil 3K

Gostaria de saber se na construção «Das ciências à Arte», usando a palavra ciências como trajetória, percurso decorrido, tenho de usar a palavra ciência no singular ou posso usá-la no plural, uma vez que quero falar das ciências como «soma dos conhecimentos práticos que servem para um determinado fim» (I. Português – Dicionários I. Luft, Celso Pedro, 1921).

Eduardo Freitas Sociólogo Lisboa, Portugal 4K

Dizer «uma população é relapsa a um certo hábito» equivale a dizer que essa população é negligente, relaxada, ou que é reincidente, obstinada, relativamente ao hábito?

Os dicionários consultados permitem os dois sentidos.

Agradeço os esclarecimentos.

Virgílio Dias Professor Castelo Branco, Portugal 3K

Diz o Cíber em 01/10/2008

«... numa frase como: "Ele disse muitas asneiras, o que não convém que se saiba", "o que" desempenha na frase a função de objecto directo do verbo saber...»

«... o constituinte objecto directo é composto pelo pronome que e pelo determinante o que o acompanha.»

Nuno Carvalho :: 01/10/2008

Digo eu:

— Trata-se do sujeito da oração completiva ou integrante que se saiba, uma vez que estamos perante uma passiva de se (partícula apassivante).

Comentário:

Reconheço que alguns analistas falam dum se indefinido — e talvez, nalgumas situações, se possa vislumbrar vaga hipótese da existência de tal categoria. Mas... não neste caso.

Se fosse professor de Latim, aquele colega consultor teria de sancionar como errado o caso acusativo (complemento directo) e validar, exclusivamente, o nominativo, que é o caso do sujeito.