Tendo em conta o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, nomeadamente a redação da base XV, «Do hífen em compostos...», n.º 1.º e observação, será correto que «vira-casaca» vire «viracasaca»?
Gostava de saber como é que se classifica a seguinte frase:
«Os seus cabelos negros brilhavam ao sol.»
Quais são os complementos circunstanciais presentes nesta frase. Como é que os podemos classificar? Complemento circunstancial de tempo, modo, causa, lugar, etc.
Obrigada pela atenção dispensada.
Gostaria de saber qual a figura de estilo que tende a equacionar um cognome a um nome, como Jesus Cristo (isto é, literalmente é Jesus, o Cristo), Alexandre Magno (= Alexandre, o Magno) e assim sucessivamente com outros nomes próprios.
Muito obrigado.
«Consultei os mais renomados colegas (evidentemente, sem entrar em detalhes sobre a minha particular proximidade com a paciente); estes elegantemente procuraram disfarçar sua descrença na veracidade da minha descrição daquelas anormalidades psíquicas, chegaram mesmo a me olhar com desconfiança; era de esperar, pois se eu mesmo, o maior de todos eles, ainda duvidava...»
Gostaria de saber se, no período acima, a expressão «pois se» está correta. Se está, como se classificaria tal locução conjuntiva?
Obrigado.
Existe a palavra entediante?
Não a encontro nos dicionários.
Aterrar significa tocar na terra, e amarar, no mar, tal como alunar significa pousar na lua. E num rio? Existe "arriar", ou utiliza-se "amarar"?
O gramático Napoleão Mendes de Almeida, na sua sempre indispensável Gramática Metódica da Língua Portuguesa, afirma que o pronome indefinido qualquer não pode ser empregado, com o sentido de nenhum, em orações negativas, uma vez que tal maneira constitui um dos anglicismos que mais infunicam a nossa linguagem. Ora, em respostas vossas tenho observado esse uso nebuloso do supramencionado pronome. Que me podeis dizer?
Os topónimos Parada e Paradinha estão relacionados com o antigo tributo da refeição que as povoações pagavam quando por lá passava o senhor das terras em funções militares ou de justiça?
Para efeitos de certificação de empresas, a norma fala na obrigatoriedade de definir uma «Política da qualidade». Essa política, embora englobe aspectos padronizados, não é única e igual para todas as organizações. Por esse motivo, julgo que será mais correcto falar em «política de qualidade». No entanto, desta última forma, a palavra qualidade parece qualificar a política.
A planta conhecida como Cannabis sativa tem em português os nomes mais conhecidos, julgo eu, como: cânabis, cânhamo-da-índia, ganja, maconha e marijuana, sendo estes nomes referentes ao produto que se usa para fumar, injectar, e "snifar". Agora, o nome conhecido como linho-cânhamo, o que eu julgo ser uma subespécie da Cannabis sativa, é utilizado para fazer roupa, papel, medicamentos etc., etc. Esta segunda excelente qualidade desta planta é desconhecida pelo povo devido a enormes interesses monetários. A questão é: é conhecido da vossa parte o nome da subespécie desta planta cannabis sativa?
Obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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