Apesar de nada sabermos sobre a qualidade do linho-cânhamo, «utilizado para fazer roupa, papel, medicamentos etc.», o termo (da área das angiospermas) encontra-se registado no Dicionário Eletrônico Houaiss, mas este remete-nos para cânhamo (Cannabis sativa), dizendo que se trata de «arbusto que atinge de 2 m a 3 m (Cannabis sativa), da fam[ília] das moráceas, nativo da Ásia, de folhas compostas, finamente recortadas, serreadas, inflorescências axilares, e frutos aquênicos arredondados; cultivado há mais de quatro mil anos, fornece fibra com aplicações industriais, e t[am]b[ém] a maconha ("droga") e o haxixe [sin.: bangue, cânave, cânhamo-da-índia, cânhamo-indiano, cânhamo-verdadeiro, diamba, liamba (ANG), linho-cânhamo, maconha, marijuana, nadiamba, riamba]»; por extensão de sentido, ainda é «design[ação] comum a várias plantas têxteis». Trata-se também, na indústria têxtil, de «fibra, fio ou tecido de cânhamo» e, na marinha, de «fio natural us[ado] para confeccionar cabos utilizados a bordo». Por fim, ainda é um regionalismo do Brasil, usado entre delinquentes, e significa «maconha de boa qualidade».