Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Lara Roda Técnica de Assistência em Escala Faro, Portugal 1K

Porque se diz «greve ao trabalho [suplementar]» mas não «greve à comida» ou «à produtividade» e sim de fome ou de zelo? Ou ao contrário, porquê ao trabalho e não de horário laboral?

Inês Cunha Coimbra, Portugal 6K

Habitualmente vê-se a redação «Entrada em vigor e produção de efeitos», sobretudo, em legislação. Contudo, já li que algo produz/produziu efeito numa determinada data, ou seja, a palavra efeito e não efeitos (no singular e não no plural).

Deste modo, gostaria de perceber qual a forma correta (ou, até, se ambas estão corretas).

Obrigada.

Jacira Silva Jornalista Madrid, Espanha 2K

Gostava de agradecer-vos pelo vosso excelente trabalho. Estou imensamente agradecida.

A minha pergunta é: qual é a posição dos pronomes de complementos com os pronomes isso, isto? «Isso me encanta», «Isso encanta-me», «Isto me ofende imensamente, Maria!»

Desde já agradeço a vossa ajuda. 

Jorge Figueiró Reformado Covilhã, Portugal 2K

Qual a diferença entre «cooperação amigável» e «cooperação amistosa»?

Muito obrigado.

Miguel Lemos Fernandes Médico veterinário Portugal 2K

No mundo veterinário, incluindo em legislação veterinária e documentação técnica, é muitas vezes utilizada a designação «aves de capoeira» como referência a um conjunto muito específico de espécies de aves.

Deparei-me entretanto com a seguinte designação que pretende reportar-se ao universo de todas as outras aves que não aquelas: «aves não de capoeira».

Por me parecer, independentemente de outras questões de rigor técnico, que a designação não faz sentido na língua portuguesa e que, quando muito, a designação deveria ser «aves que não de capoeira», muito agradecia o vosso parecer e fundamento.

 

Paulo Manuel Sendim Aires Pereira Engenheiro Costa Rica, Brasil 2K

A Gramática do Português da Fundação Calouste Gulbenkian distingue as orações passivas em verbais, resultativas e estativas, entre outras.

No entanto, os exemplos dados por ela pareceram-me muito acomodatícios deixando de fora muitos outros, ficando eu sem saber julgá-los, pois os critérios apontados na gramática não se coadunam com as caraterísticas deles.

Na página 441, no penúltimo parágrafo, a gramática chega a afirmar a impossibilidade de haver agente da passiva nas orações passivas resultativas
e na página 444 no segundo parágrafo afirma que a passiva estativa não tem componente agentiva.

Por [tais critérios] me parecerem entrar em contradição com a gramática, cheguei até a duvidar da gramaticalidade das frases abaixo (2 e 3), no entanto, qualquer nativo português ou brasileiro a quem perguntei me assegurou da correção delas.

1) A cidade foi infestada pelos ratos.

2) A cidade ficou infestada pelos ratos.

3) A cidade está infestada pelos ratos.

A mim parece-me que "os ratos" [...] são de fato agentes da infestação e podem ser considerados agentes da passiva, ou não?

O que me parece é que depende dos verbos, como poderemos ver nos seguintes exemplos:

  1. A procuração já foi assinada pelo presidente.
  2. A procuração já está assinada pelo presidente.
  3. Finalmente a procuração ficou assinada pelo presidente.
Paula Tomé Secretária de Direção Faro, Portugal 1K

Estou perante um documento oficial que em certa altura tem a seguinte frase:

«Acrescentar eventual informação sobre vetustez e/ou patologias das Escolas (...)»

Pelo que sei a palavra patologia é empregue em linguagem médica, e nunca a ouvi em outro contexto que não esse. Estará correta a frase referida?

Obrigada.

Miguel Filipe Macedo Fernandes Analista de tecnologias da informação Birmingham, Reino Unido 4K

O que é mais correto, afirmar que a língua inglesa é uma «língua universal» ou uma «língua mundial»?

Guilherme Magalhães do Vale Estudante Belo Horizonte, Brasil 2K

Eu gostaria, por gentileza, que vocês me enviassem uma lista robusta de verbos essencialmente pronominais, isto é, aqueles que serão obrigatoriamente acompanhados de pronome oblíquo átono.

Às vezes, tenho dificuldades em diferenciar quando o pronome oblíquo átono exerce função reflexiva propriamente dita e quando o pronome oblíquo átono é parte integrante do verbo. Por isso, peço a vocês algumas informações que me ajudem a diferenciar de maneira precisa essas duas funções.

Deixo aqui também meus agradecimentos, pois o site está me ajudando bastante na busca para entender melhor a língua portuguesa.

Desde já, agradeço.

Amanda Fievet Tradutor São Paulo, Brasil 1K

Agradeço mais uma vez o trabalho realizado no Ciberdúvidas, que por diversas vezes já me foi muito útil.

Gostaria de saber, por favor, se a forma "salvaguardador" é aceita pela norma culta em língua portuguesa? Embora já me tenha deparado com o vocábulo "salvaguardador" tanto em artigos, quanto em textos de jornais, não o encontrei nos dicionários que pesquisei.

Obrigada.