Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: advérbio
Ney de Castro Mesquita Sobrinho Vendedor Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil 4K

Tampouco deve ser pronunciado "tãopouco" ou "tãpouco"?

Muito obrigado.

Joaquim Guerra Advogado Vila Franca de Xira, Portugal 9K

A palavra composta tão-pouco tem-me trazido alguns engulhos, sobretudo junto de muitos elementos da minha classe que, por mera ignorância, continuam a escrever esta palavra separada.

Melhor explicando, eu uso as palavras separadas quando pretendo usá-las em termos comparativos, isto é, «Ele não tem assim tão pouco dinheiro» ou «O António tem tão pouco dinheiro». Quando pretendo usá-la em termos explicativos, por exemplo «Ela tão-pouco pretende usar tal facto», como reparam, uso-a na forma composta. Não sei se estarei correcto, e, se sim, o que pretendo é uma explicação linguística para poder usar e melhor me fazer entender junto da classe do Direito, que está tão maltratada, digo eu!

Muito obrigado pela atenção, antecipadamente.

Leonel Messias Consultor Lisboa, Portugal 12K

Trabalhando eu no ramo automóvel, deparei-me hoje com uma dúvida. Tenho de escrever um relatório sobre um veículo cujo motor tem um problema e que desliga constantemente. E a minha dúvida está aqui: «o motor vai abaixo», ou «a baixo»?

Muito obrigado pela ajuda e continuem com o bom trabalho!

Ricardo Amaral Estudante Ovar, Portugal 8K

Há já algum tempo que frequento o vosso site, e agora que me surgiu uma dúvida gostaria de colocá-la aqui. A dúvida é a seguinte: com a expressão temporal agora, podem seguir-se verbos conjugados no pretérito imperfeito? Como por exemplo: «Agora, eu caminhava à beira-mar.»

Fernando Fraga Bancário Vila Real, Portugal 7K

Na frase «foram analisados os prós e os contras da proposta...», a que classe de palavras pertencem prós e contras?

André F. Martin Engenheiro São Paulo, Brasil 15K

Em diversas literaturas e sites, todos tentam explicar a expressão «cadê?» como sendo uma variação de «quéde?», por sua vez uma corruptela de «o que é de?», para significar «onde?» ou «onde é que está?» (verbo subentendido, conjugável nas suas várias pessoas e tempos)...

Curiosamente é de se admirar que ninguém levanta a possibilidade de "cadê" ser um empréstimo (de tempos remotos ou por migração) do termo eslavo "kde" (em búlgaro é "kadê" mesmo), que quer dizer exatamente «onde?» ou «onde é que está?» – já nas línguas eslavas o verbo presente (e o verbo "ser") pode ser omitido sem prejuízo de entendimento, e que por sua praticidade e sonoridade acabou por se tornar sinônimo de fato em português.

Isto não é bem uma pergunta, é mais uma modesta contribuição. Talvez a pergunta seria: qual será a aceitação desta interessante observação como outra possível explicação para a origem etimológica do popular "cadê"?

Carlos Albano Professor Viseu, Portugal 10K

Na expressão «ainda bem que te vi!», como se classifica que morfologicamente? É uma conjunção completiva (ou integrante)?

Gabriela Rossini Estudante Belo Horizonte, Brasil 133K
Eu gostaria de saber se a expressão «até porque» está correta dentro das regras gramaticais da língua portuguesa. E se não estiver, o porquê.
Débora Lessa Técnica de serviços administrativos São Paulo, Brasil 8K

Gostaria de saber se o uso da palavra absolutamente empregada como negativa (a um questionamento) é correto e se corresponde à norma culta. Ex.:

– Você vai almoçar conosco hoje?

– Absolutamente.

Carla Sousa Estudante Açores, Portugal 71K

Embora na maioria das gramáticas e dos dicionários as palavras acima indicadas sejam classificadas como advérbios, no Dicionário Houaiss são apresentadas como advérbios e nomes. Já tinha ouvido um professor universitário referir-se à classificação errada destas palavras como advérbios por se tratar de nomes de dias (o nome do dia actual; o do dia anterior; o do dia seguinte). Qual é a vossa posição em relação a este assunto? E, no caso de poderem ser classificados como advérbios e nomes, como distinguir? Obrigada.