Qual é a diferença entre corrigir e emendar?
Por que razão o verbo latino dispendere deu origem, em português, a despender em vez de "dispender"? Parece-me que quase todos os verbos portugueses derivados dos seus correspondentes latinos começados por dis- resultaram em verbos também eles começados por essa mesma forma.
No exemplo «Eu fui lá, à praia», estamos perante um complemento oblíquo («lá, à praia»), ou dois complementos ligados por uma vírgula?
Vou escribir en galego porque «em português não escrevo muito bem, aliás peço desculpas». Como é que se di na súa lingua a «acción de aspirar o vapor producido mediante os cigarros electrónicos»: vapear ou vaping?
Muito obrigada pela sua ajuda.
A expressão «puseram empenho» está correta? Refiro-me à utilização do verbo pôr antes do substantivo empenho...
É correcto dizer: «A batalha está sendo travada», como que dizendo «a batalha está em andamento», ou «a peleja está sendo pelejada» (inglês, «The battle is being held»)?
Mais: se o verbo travar vem do nome trave, como se explica que travar signifique, também, «começar, dar início a»; e «travar de» signifique «agarrar, lançar mão de»? Que travar signfique «fazer reduzir o movimento» é-me compreensível a partir do étimo da palavra; porém, naqueles dois casos, não vejo relação alguma entre o étimo do verbo e o significado que ao verbo é dado. Há aí alguém que possa esclarecer isto?
Muito grato.
Markus Dienel
Faz sentido que na mesma oração surjam um complemento direto e um oblíquo? Se sim, quais os verbos que podem pedir as duas funções sintáticas simultaneamente. São os transitivos diretos/indiretos?
Obrigada e continuação do excelente trabalho.
O verbo pensar seguido de um infinitivo é regido pela proposição em? Exemplo: «O advogado pensou em recompensar o pobre.»
Encontrei uma frase e não sei qual a forma adequada dos verbos:
«E se eles ______ (ter) algum desastre? Não ______ (ser) melhor telefonar para a polícia?»
A chave que tenho é tiveram e seria, mas não sei porque é que não se usa conjuntivo no primeiro [espaço em] branco.
Obrigada.
Sei que o presente do indicativo pode também expressar ideia de futuro («Amanhã saio bem cedo» = sairei/vou sair). Mas me bateu a dúvida de se é correto usar o presente do indicativo numa frase como «se tenho tempo, vou com você ao cinema», quando se quer expressar condição no futuro – não atividade regular. O uso do futuro do subjuntivo me soa perfeito e melhor aos meus ouvidos: «se tiver tempo, vou com você ao cinema» (ou «irei», num contexto mais formal).
Dou aulas a falantes de inglês, que tendem a usar o presente do indicativo e não o futuro do subjuntivo. Acredito que minha exaustiva exposição ao inglês acabou por dificultar minha avaliação da frase.
Agradeço!
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