Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Classe de palavras: verbo
Edson Sousa Funcionário público Camocim de São Félix, Brasil 83K

Qual a regência do verbos requisitar e solicitar? Deve-se dizer «requisitar a V. S.ª que...», ou «requisitar de V. S.ª que...»?

Da mesma forma, quanto ao verbo solicitar, deve-se dizer «solicitar a V. S.ª que...», ou «solicitar de V. S.ª que...»?

Bruno Costa Técnico de marketing Lisboa, Portugal 7K

Em 2004, Tavares Louro defendeu que se deve preferir o verbo portagear e que portajar não se encontra registado nos dicionários da língua portuguesa. Porém, em 2011, num dicionário da Porto Editora, encontrei portajar, e não portagear.

Marcos Veiga Médico dentista Lisboa, Portugal 9K

«Devias de fazer» está correto? O de é dispensável e incorreto?

Existem situações em que de deva anteceder o verbo?

Marina Fidalgo Professora Porto, Portugal 4K

Numa estação de TV por cabo tem passado nos últimos tempos uma promoção à nova temporada de determinada série em que o locutor informa que a personagem «alvoraçou» a prisão. Ora, nunca tinha ouvido o verbo alvoraçar , mas apenas alvoroçar, que provém de alvoroço.

Parece-me que está errado, mas o Portal da Língua Portuguesa indica a conjugação do verbo alvoraçar. Gostaria então que me informassem se esta forma verbal está correcta e afinal de que substantivo provém...

Maria Amorim Revisora Porto, Portugal 7K

Pedia que me elucidassem sobre a seguinte questão: a frase «Kant substituiu à razão estática uma razão dinâmica» é válida? Ou deverá ficar: «Kant substituiu a razão estática por uma razão dinâmica»?

Grazia Maria Quagliara Revisora Campinas, Brasil 10K

«Corre-se riscos.»

«Correm-se riscos.»

«Riscos são corridos»?

Ou «correr risco» é estar exposto a perigo, a risco, e portanto não é o risco que corre ou que é corrido — a pessoa é que fica exposta ao risco, que corre o risco. Nesse caso, o correto seria «corre-se riscos»!

Maria Amelia Catatino prof 3º ciclo Portimão, Portugal 420K

Alguns manuais do 7.º ano incluem, e com sentido, os verbos tornar-se e revelar-se como copulativos, deixando a indicação de que há mais.

Peço uma pequena lista de mais alguns verbos copulativos a acrescentar aos já conhecidos.

Pablo Ferreira Médico Goiânia, Brasil 5K

Mais uma vez os parabenizo pela riqueza que é esse site.

Segundo a gramática normativa, verbos dicendi são aqueles que aparecem nos discursos diretos e têm a função declarativa (ou «sensitiva», segundo alguns linguistas). Os dicendi tradicionais são transitivos diretos como dizer, afirmar, exclamar, perguntar, responder, redarguir.

Porém, encontramos na literatura brasileira verbos intransitivos e transitivos indiretos atuando como dicendi. Exemplos retirados de Dom Casmurro, de Machado de Assis:

«– Tem razão, Capitu – concordou o agregado» (página 160).

«– Mas eu tinha pedido primeiro – aventurou Pádua» (página 44).

«– Coitado de Manduca! – soluçava a mãe» (página 122).

E, por último, a que mais me impressionou:

«Depois de lhe responder que sim, emendei-me: – Deus fará o que o senhor quiser» (página 41).

Gozam os autores do direito de «licença poética», sabemos bem. Mas existe algum padrão do que é certo ou errado nesses casos?

Ermelindo Giglio Antropólogo Somain, França 4K

«Vou tentar informar-me e talvez nos encontraremos num desses campos em Agosto. Seria ótimo, não achas? Havíamos de convencer os nossos pais.»

Está correto o uso do pretérito imperfeito do verbo haver neste trecho de um correio?

Victor V. Estudante Curitiba, Brasil 8K

Uma dúvida sobre mesóclise: como fazer quando há dois pronomes átonos? Por exemplo, quero dizer que nós poderíamos declarar tal fato uma calamidade. Devo dizer «poder-se-a-ia declarar», «podê-la-se-ia» talvez?