Qual a grafia correcta da expressão: «à bocado»/«há bocado»; «à pouco»/«há pouco»?
«Promessas terrenas, não as haviam [não as havia]»?
«Seria [ou «seriam»] pouco mais das dez e meia da manhã»?
Na minha opinião, «seria», concordando com «pouco», mas...
Na frase «Um pedaço de terra mudou de lugar!»:
a)A forma verbal mudou é verbo transitivo indireto?
b) Qual a classificação sintática de «de lugar»? Objeto indireto? E o de?
Ouço diária e insistentemente numa estação de rádio a frase seguinte, que me parece incorreta: «Todas as músicas que sabem bem ouvir.»
Esta frase, tal como é dita, parece querer significar que as músicas é que sabem ouvir, e até muito bem(!) quando o que creio que o autor da frase deverá querer significar é que nos sabe bem ouvir todas essas músicas.
Tendo como propósito este último significado, não se deveria dizer: «Todas as músicas que sabe bem ouvir»? Gostaria de conhecer a vossa opinião sobre estas questões (correção e significado).
Nós somos um grupo de estudantes que gostara de tirar uma dúvida em relação ao verbo haver. Estamos a elaborar um trabalho onde temos de saber a diferença entre o havia e o haviam, mas surgiu uma dúvida.
Sabemos que na utilização do havia não há sujeito, e que na utilização do haviam existe sujeito, mas, se o sujeito no haviam for «ele», continua a ser haviam, ou passa para havia?
Por exemplo, na frase: «Ele informou os colegas que haviam perdido a pen.»
Por favor, analisem as seguintes frases:
1) «Os sindicalistas pediram à direção da Petrobras que garantisse que não haveria demissões.»
2) «Os sindicalistas pediram à direção da Petrobras que garanta que não haverá demissões.»
Segundo um linguista brasileiro (Pasquale Cipro Neto), em 1, toda a ação parece circunscrita no passado, razão pela qual foram usadas as formas verbais garantissem (pretérito perfeito do subjuntivo) e haveria (futuro do pretérito do indicativo). Já em 2, foram usadas as formas verbais garanta (presente do indicativo do subjuntivo) e haverá (futuro do presente do indicativo). Segundo seu raciocínio, em 2, indica-se que, se houver demissões, elas ocorrerão no futuro (haverá), mas em relação ao presente (garanta). Já em 1, indica-se que, se houvesse demissões, elas ocorreriam no futuro em relação a todo o fato informado, que parece circunscrito ao passado (pediram).
Relativamente ao mesmo tema, analisem o seguinte trecho, retirado da revista Veja (14/03/12):
«Presidenta Dilma ordenou ao ministro dos Portos, Leônidas Cristino, que lance até junho o edital de concessão dos portos federais.»
Conforme algumas respostas sobre o mesmo tema no Ciberdúvidas, o tempo verbal da subordinada (lance) deve concordar com o da principal (ordenou), que não ocorre nos exemplos acima, porque há um entendimento por aqui (Brasil) – não sei se certo – de que, apesar de a ação da oração principal estar no passado, a ação que se espera da subordinada é para o futuro.
O que podem dizer sobre isso?
Gostaria de saber qual é a estrutura correta (ou, se as duas são corretas, quando é usada uma ou a outra):
«Pensei que fosse.»
«Pensei que era.»
Por exemplo, na seguinte frase:
«Pensei que o filme era mais comprido.»
«Pensei que o filme fosse mais comprido.»
A gramática normativa condena alguma das duas estruturas?
Será que me podem esclarecer: em conversa, surgiu a frase «Ela deu à luz uma criança». A dúvida é em termos da identificação das funções sintáticas dos elementos constituintes desta frase. Sintaticamente, como posso classificar «à luz»?
«Ela» será o sujeito simples; «uma criança» será o complemento direto; e a expressão «à luz», como a posso classificar?
Eu gostaria de saber qual a diferença destas frases.
«Eu estava vestindo.»
«Eu estava vestida.»
Na primeira frase usamos o particípio e na segunda presente contínuo. Como explicaria para um aluno a ideia de passado?
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