É preciso ter alguma serenidade em matéria de práticas normativas de língua: dizer «na minha opinião, acho...» é uma redundância, porque quem acha tem opinião. Por isso, em vez da expressão redundante, há que encontrar formas de a evitar; por exemplo:
a) «Na minha opinião, o João tem um desempenho acima da média.»
b) «Acho que o João tem um desempenho acima da média.»
Mas não vejo necessidade de que, por causa de uma redundância, um aluno diga que não se pode proferi-la, como se se tratasse de um imperativo categórico, ou que um professor o expulse, eventualmente porque acha (ou é de opinião...) que a redundância é que está certa. Certamente que no conflito de que dá conta a consulente algo mais se jogava do que um uso linguístico a evitar.