Sei que as palavras que não foram, ainda, adaptadas para a nossa língua devem ser escritas em itálico ou levar aspas. Todavia, sempre que vejo a palavra nutricoaching aparece sem qualquer uma das hipóteses. Qual a grafia correta, por favor?
Obrigada.
O vocábulo escravidão, ou «a escravidão», é um substantivo concreto ou abstrato?
A razão da minha pergunta é a seguinte: enquanto uma pessoa vive livre, ela não é escrava (obviamente), mas sendo arrebatada a sua liberdade num determinado instante da vida, sendo presa e, afastada sua dignidade humana, a escravidão é um fato, entretanto, vindo a sua libertação, a escravidão deixa de existir. Logo, a escravidão só existe enquanto alguém a sofre e outra a pratica.
Sendo assim, a palavra escravidão pode ser substantivo abstrato e concreto dependendo do momento histórico?
Obrigado.
Estou estudando a coesão lexical e me deparei com uma contradição: alguns afirmam que esse tipo de coesão se dá por reiteração e substituição e outros, por reiteração e contiguidade.
Afinal, como ocorre a coesão lexical? Apenas por reiteração e substituição, ou também por contiguidade?
Obrigado.
Qual a origem da palavra papa (no sentido do Sumo Pontífice do Vaticano)?
Creio que existem várias teorias:
1. Acrónimo de Petrus Apostolus Princeps Apostolorum («Pedro Apóstolo, Príncipe dos Apóstolos»);
2. Acrónimo de Petri Apostoli Potestatem Accipiens («do Apóstolo Pedro tomou o poder»);
3. Do latim, "papa" (termo carinhoso para "Pai").
Gostaria de saber a forma correta do plural da palavra "pólis", pois tenho pesquisado e encontrei as seguintes formas: "póleis", "poleis", "pólis".
Muito obrigada!
Gostaria de saber se é válida ou merece alguma censura a utilização do termo "essenciais" com o significado de "produtos essenciais". Esta utilização é cada vez mais frequente no setor do comércio.
Alguns exemplos:
«Essenciais para carro» (Lidl)
«Essenciais para a escola» (Apple)
«Essenciais para casa» (H&M)
«Lista de essenciais» (Público, Fnac, entre outros).
Obrigado
O dicionário da Porto Editora diz-nos que se escreve "subsídio-dependência". O da Priberam diz-nos que se escreve "subsidiodependência".
Qual deles está errado?
Nos versos «De quem são as velas onde me roço?/ De quem as quilhas que vejo e ouço?» está presente uma metonímia ou uma sinédoque?
Na região de onde sou, no interior paulista, é muito comum ouvirmos, quando em referência a um mendigo, o termo "lige(i)ra", como em «Esse lige(i)ra fica pedindo esmola sempre nessa esquina», segundo o Dicionário Informal.
De acordo com o Aulete e o Michaelis, porém, ligeiro, no papel de substantivo, é que consta como sinônimo de pedinte ou andarilho – uma verdadeira surpresa para mim, que desconhecia tal acepção. Isso me leva, então, a deduzir que "lige(i)ra" seja uma variação regional (?) de ligeiro, termo em desuso por aqui.
Nesse sentido, minha pergunta é: considerando o contexto referido, haveria ocorrências ou relatos da mesma prevalência, a de "lige(i)ra" em detrimento de ligeiro, entre falantes de outras comunidades de língua portuguesa?
Obrigado.
Relativamente à palavra floresta, gostaria de confirmar se se trata de uma palavra simples ou pode ser considerada complexa. Tendo em conta que não deriva de flor, eu consideraria simples.
Qual a opinião mais generalizada?
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