Quando na mesma página de um livro aparecem na sua parte inferior os sinais (*) asterisco e (#) cardinal, é verdade que o primeiro (asterisco) deve ler-se: «a nota ao pé da página diz» e o segundo (cardinal): «a nota de rodapé diz»? Há diferença entre «nota ao pé da página» e «nota de rodapé»?
O que significa a frase «estou num caso de descaso»?
Tenho alguma dúvida nas palavras divergentes de:
lacu – lago (e a forma erudita qual é?);
vinu – vinho (e a forma erudita?);
regem – rei (e a forma erudita?).
Muito agradecida pela ajuda.
O termo «chefferie» em francês («chiefdom» em inglês, «jefatura» em espanhol) pode ser traduzido como «cheferia» em português? Não encontrei qualquer dicionário que contemplasse essa forma. Será lícito utilizá-la?
[É de assinalar que] [o] termo «chefferie» nada tem que ver com chefia. O Dicionário Francês-Português da Porto Editora diz, por exemplo:
1. circunscrição colocada sob a autoridade de um oficial de engenharia militar;
2. território sob a autoridade de um chefe de tribo.
[...] na internet [...], na variante brasileira do português existem inúmeras ocorrências. Por exemplo:
— No início era apenas uma simples cheferia. Com os anos, os hauças teriam ocupado parcelas da região
— O reino teria sido fundado pelo seu ancestral Ntinu-Wene, chefe Kikongo que, chegado do norte, atravessou o grande rio e conquistou a cheferia ambundu
— Pouco se sabe sobre suas origens, este estado sucedeu o de Ghana em esplendor e poder, sabe-se que certo senhor de uma cheferia negra (antigo Mandinga)
— senhor da mais humilde cheferia
— etc.
Assim, mantenho a dúvida quanto à possibilidade de utilização do termo na acepção acima exposta.
Obrigado.
O que significa a palavra ópio?
Qual o significado da frase «A religião é o ópio do povo»?
Gostaria de saber se se escreve "meia-sola", ou "meia sola".
Obrigada.
Qual a maneira correcta de dizer: «A Ana não sabe a tabuada», ou «as tabuadas»?
A definição e caracterização das diversas unidades estratigráficas (Grupo, Formação, Membro, Camada e Escoada) é feita segundo procedimentos expressos no International Stratigraphic Guide (I.S.G.) da International Commission on Stratigraphy (UNESCO/IUGS – International Union of Geological Sciences). No caso da escolha da designação das unidades estratigráficas, é escolhido da carta topográfica sobre a qual estão a ser implantados os levantamentos geológicos, de preferência um topónimo do local onde essa unidade é caracterizada. Exemplo: «Formação Marão» (Ordovícico Inferior); «Formação Bateiras» (Câmbrico Inferior). Acontece que há quem defenda que deve ser «Formação de Marão», «Formação de Bateiras». A crítica de quem usa a preposição é que estamos a ser influenciados pela linguagem anglo-saxónica. Mas acontece que os espanhóis também não usam a preposição de (exemplos: Formación Culebra, Formación Manzanal del Barco, etc.). Os brasileiros também não usam. Quem tem razão? Pessoalmente, “soa mal” o uso do de nestes casos de nomenclatura geológica.
Agradeço a vossa atenção.
Aqui há dias escrevi a seguinte frase: «Se falhares oito vezes, da próxima vez que jogares aparecerá um bloco verde com um ponto de exclamação.»
Fui corrigida por um revisor, que me "obrigou" a alterar o que tinha escrito: «Se falhares oito vezes, da próxima vez que jogares, aparecerá um bloco verde com um ponto de exclamação.»
Sei que a frase está correcta, mas aquela segunda vírgula é ou não é obrigatória? E, seja qual for a resposta, porquê?
Obrigada.
Como se classifica morfologicamente a palavra sobretudo?
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