Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Orações
Rúben Manuel Bettencourt Professor Povoação - S. Miguel, Açores, Portugal 24K

Como classificar a segunda oração da frase: «O avô chegava a mentir, de tanto medo que tinha dela.», causal ou consecutiva?

Se, por um lado, a oração é marcada pelo conector tanto... que, típico das consecutivas, e pelo facto de exprimir o grau de intensidade («de tanto medo»), por outro lado, a relação de sentido entre as duas orações é de consequência - causa, sendo o medo que "o avô ... tinha dela" a causa para o facto de ele lhe mentir.

Assim, tendo em conta o facto de a oração subordinada possuir formalmente os marcadores indicativos das subordinadas consecutivas, mas evidenciar um nexo semântico causal, como classificá-la corretamente: causal ou consecutiva?

Marta Amaral Estudante Portugal 5K

Tomando as seguintes frases:

1) «QUE coisa estranha!»

2) «por QUE raio dizes isso?»

3) «o QUE se passa?»,

Em (1) a palavra que é um determinante, a introduzir o nome «coisa»?

Em (2) que é um pronome? Caso se remova a palavra «raio», a grafia passa a ser porque e a palavra passa a advérbio interrogativo?

Em (3) que é um pronome relativo com antecedente o?

Muito agradecida!

Alexandra Valente Estudante Aveiro, Portugal 2K

Gostaria que me esclarecessem uma dúvida: como se classificam as orações da frase «Cuida o patife que eu consentia que meu filho se ligasse a uma filha de Tadeu de Albuquerque!», do capítulo 6 da obra de Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição?

Obrigada pela atenção.

Filipa Carvalho Supervisora documentação Lisboa, Portugal 11K

A segunda parte da seguinte frase é uma oração subordinada adverbial, iniciada por «onde»? Creio que não. Caso seja, sou obrigada a colocar uma vírgula, estou certa?

«Faz hoje anos que o Luís iniciou uma digressão pelo Oriente(,) onde visitou Hong Kong e Macau.»

Agradeço muitíssimo a vossa atenção.

Maria Figueiredo Estudante Aveiro, Portugal 2K

Gostaria que classificassem a oração subordinada inserida na seguinte frase «Camões estava consciente de que os Portugueses desprezavam as artes» e que identificassem a função sintática que desempenha.

Muito obrigada.

Maria Oliveira Estudante Águeda, Portugal 7K

Gostaria que me ajudassem a classificar as seguintes orações subordinadas e a identificar as suas funções sintáticas: «Cumpriam tudo que lhes mandavam», «Alijaram tudo que na coberta havia», «Como enfuriasse ainda mais o tempo, trataram de alijar os mastaréus das gáveas» e «Foi a de Jorge de Albuquerque Coelho a primeira de todas que se lançaram ao mar» (in História Trágico-Marítima).

Obrigada pela atenção.

Tânia Alexandra Marques Filipe e Campos Professora Viseu, Portugal 30K

Na frase «Nem os professores queriam chorar nem os alunos mostrar a sua tristeza» estamos perante orações coordenadas copulativas ou disjuntivas?

Obrigada.

Carlos Pinto Estudante S. João da Madeira, Portugal 2K

Nos versos do poema D.Dinis, de Mensagem, de Fernando Pessoa, «É o rumor dos pinhais que, como um trigo/De Império, ondulam sem se poder ver.», como classificar a oração «sem se poder ver.»? Sabendo que essa oração desempenha a função sintática de modificador do grupo verbal "ondulam" (ondulam como?), que classificação atribuir à oração? Subordinada (substantiva ou adverbial?) completiva não finita infinitiva?

Flora Ouro Tomar, Portugal 7K

Gostaria de saber como dividir e classificar a frase seguinte: "Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és".

Obrigada.

Maria Teresa Chaves professora V. Nova de Gaia, Portugal 10K

Na frase, «Penso, aliás, que tal intervenção terá de dispor de outras alternativas para além das atualmente existentes, que não são eficazes», o que, na segunda ocorrência, «que não são eficazes», é um pronome relativo ou uma conjunção causal?

Grata pelo esclarecimento.