Como classificar a segunda oração da frase: «O avô chegava a mentir, de tanto medo que tinha dela.», causal ou consecutiva?
Se, por um lado, a oração é marcada pelo conector tanto... que, típico das consecutivas, e pelo facto de exprimir o grau de intensidade («de tanto medo»), por outro lado, a relação de sentido entre as duas orações é de consequência - causa, sendo o medo que "o avô ... tinha dela" a causa para o facto de ele lhe mentir.
Assim, tendo em conta o facto de a oração subordinada possuir formalmente os marcadores indicativos das subordinadas consecutivas, mas evidenciar um nexo semântico causal, como classificá-la corretamente: causal ou consecutiva?
Tomando as seguintes frases:
1) «QUE coisa estranha!»
2) «por QUE raio dizes isso?»
3) «o QUE se passa?»,
Em (1) a palavra que é um determinante, a introduzir o nome «coisa»?
Em (2) que é um pronome? Caso se remova a palavra «raio», a grafia passa a ser porque e a palavra passa a advérbio interrogativo?
Em (3) que é um pronome relativo com antecedente o?
Muito agradecida!
Gostaria que me esclarecessem uma dúvida: como se classificam as orações da frase «Cuida o patife que eu consentia que meu filho se ligasse a uma filha de Tadeu de Albuquerque!», do capítulo 6 da obra de Camilo Castelo Branco, Amor de Perdição?
Obrigada pela atenção.
A segunda parte da seguinte frase é uma oração subordinada adverbial, iniciada por «onde»? Creio que não. Caso seja, sou obrigada a colocar uma vírgula, estou certa?
«Faz hoje anos que o Luís iniciou uma digressão pelo Oriente(,) onde visitou Hong Kong e Macau.»
Agradeço muitíssimo a vossa atenção.
Gostaria que classificassem a oração subordinada inserida na seguinte frase «Camões estava consciente de que os Portugueses desprezavam as artes» e que identificassem a função sintática que desempenha.
Muito obrigada.
Gostaria que me ajudassem a classificar as seguintes orações subordinadas e a identificar as suas funções sintáticas: «Cumpriam tudo que lhes mandavam», «Alijaram tudo que na coberta havia», «Como enfuriasse ainda mais o tempo, trataram de alijar os mastaréus das gáveas» e «Foi a de Jorge de Albuquerque Coelho a primeira de todas que se lançaram ao mar» (in História Trágico-Marítima).
Obrigada pela atenção.
Na frase «Nem os professores queriam chorar nem os alunos mostrar a sua tristeza» estamos perante orações coordenadas copulativas ou disjuntivas?
Obrigada.
Nos versos do poema D.Dinis, de Mensagem, de Fernando Pessoa, «É o rumor dos pinhais que, como um trigo/De Império, ondulam sem se poder ver.», como classificar a oração «sem se poder ver.»? Sabendo que essa oração desempenha a função sintática de modificador do grupo verbal "ondulam" (ondulam como?), que classificação atribuir à oração? Subordinada (substantiva ou adverbial?) completiva não finita infinitiva?
Gostaria de saber como dividir e classificar a frase seguinte: "Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és".
Obrigada.
Na frase, «Penso, aliás, que tal intervenção terá de dispor de outras alternativas para além das atualmente existentes, que não são eficazes», o que, na segunda ocorrência, «que não são eficazes», é um pronome relativo ou uma conjunção causal?
Grata pelo esclarecimento.
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