Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Campo linguístico: Regência
Cristina Marques Agrónoma Castelo Branco, Portugal 5K

É correcto dizer «Pedro não o acreditou»? Não deve ser «Pedro não acreditou nele»?

Sérgio De Biasi Professor São Paulo, Brasil 8K

Uma amiga alemã, que está aprendendo português e que recentemente teve uma aula sobre infinitivo pessoal, perguntou-me se a frase (a) «é preciso [de] eu praticar mais português» estaria correta. Sugeri a ela alternativas como «eu preciso [de] praticar mais português» ou «é preciso que eu pratique mais português». A frase (a) soa-me estranha, incorreta, mas uma frase como (b) «é preciso [tu] ires ao supermercado» parece-me perfeitamente normal.

Tanto (a) como (b), na minha opinião, seguem as mesmas regras, ou seja, do infinitivo flexionado. Minha pergunta é, pois, se a frase (a) está correta; caso contrário, por que não?

Fernando José Vasconcelos Pestana Estudante Rio de Janeiro, Brasil 6K

Pergunto a vocês: somente as conjunções integrantes que ou se podem encabeçar uma oração subordinada substantiva? É assim que vi na gramática; mas fiquei na dúvida, pois nesta frase o que é pronome interrogativo: «Eu sei que horas são.» Afinal, «que horas são» é ou não uma oração subordinada substantiva objetiva direta?

Neide Domingues Professora Anápolis, Brasil 5K

Pesquisando em apostilas do Colégio Objetivo, material reconhecido no Brasil, encontrei a seguinte análise:

1. «A resposta do aluno foi satisfatória.»

2. «A resposta ao aluno foi satisfatória.»

Em 1, classificou-se «do aluno» como adjunto adnominal pela condição de agente.

Em 2, classificou-se «ao aluno» como complemento nominal pela condição de alvo.

Verifiquei concepções diferentes no Ciberduvidas. Que argumentos devo utilizar para classificar esses termos diante de meus alunos?

Fernando José Estudante Rio de Janeiro, Brasil 7K

Na frase «Favorável ao projeto, Carlos saiu apressadamente», qual a função sintática de «ao projeto»? É um complemento nominal?

Muitíssimo obrigado!

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 3K

Na frase «Jurou pela alma da mãe que não tornaria à bebida», qual a função sintática de «pela alma da mãe»?
Obrigado.

Isabel Vidreiro Docente Almada, Portugal 15K

Gostaria de obter todo o campo lexical da palavra amor.

Marta Almeida Portugal 4K

Gostaria de saber se a inovação no português de Moçambique é sobretudo a nível lexical.

Francisca Sepúlveda Professora Lisboa, Portugal 193K

Várias vezes tenho ouvido o uso das preposições para com em diferentes contextos e estou deveras baralhada. Dou como exemplos alguns que li e ouvi:

1. Ele foi muito mal-educado para comigo.
2. Não tenho qualquer rancor para com ele.
3. Pode ser ser que eles o tenham sido para contigo, mas para mim sempre foram irrepreensíveis.
4. Para com os seus pares, ele mostrou-se à altura.

Em que situação se deve usar para com? (e, por favor, não usem a terminologia TLEBS senão o caos instala-se definitivamente na minha cabeça!).
Muito obrigada.

José Magalhães Portugal 44K

Exemplo 1:

a) Informamos que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o seu pedido.

b) Informamos de que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o seu pedido.

c) Informamos que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o vosso pedido.

d) Informamos de que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o vosso pedido.

Exemplo 2:

a) Estimado Cliente, informamos que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o seu pedido.

b) Estimado Cliente, informamos de que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o seu pedido.

c) Estimados Clientes, informamos que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o vosso pedido.

d) Estimados Clientes, informamos de que, por imperativos legais, não nos é possível satisfazer o vosso pedido.

Qual será a frase correcta em cada exemplo e porquê?