Segundo F. V. Peixoto da Fonseca, «a frase (a) tem a mais o de, que, por outro lado, é perfeitamente admissível, legítimo e correcto em «eu preciso de praticar mais português». A frase (b) é, de facto, «perfeitamente normal». O infinitivo pessoal (ou flexionado) é da frase (b).»
Observe-se, pois, que a locução é preciso é seguida de uma oração de infinitivo que tem a função de sujeito; ou seja, a oração «eu praticar mais português» é o sujeito de é preciso, pelo que não pode ser introduzida por uma preposição: *«é preciso de praticar mais português» é uma frase agramatical». Já quando se trata do verbo precisar, há um complemento que inclui um verbo e que pode ser usado ou não com preposição: «preciso de praticar mais português» = «preciso praticar mais português». Por outras palavras, a regra do uso de é preciso é diferente de precisar.