Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Lúcia Oliveira Estudante Viseu, Portugal 5K

Na frase «Estou certo do engano», gostaria de saber a função sintáctica da expressão «do engano».

Cláudia Batista Terapeuta da fala Mafra, Portugal 8K

Gostaria de obter informação sobre o formato de categorias sintácticas, nomeadamente a distinção entre "pro" e "PRO".

Grata pela atenção.

Patrícia Almeida Estudante Lisboa, Portugal 7K

O que é a relação de c-comando?

Ex.: «As Donkey Sentences são um tipo de estrutura em que não existe relação de c-comando entre o antecedente e o pronome.»

Obrigada.

Jaime Cordeiro Empresário Portimão, Portugal 13K

Quais das seguintes frases estão correctas?

a) Devemos esclarecer V. Ex.ª que, nesta proposta, não estão incluídos...
b) Devemos esclarecer V. Ex.ª de que, nesta proposta, não estão incluídos...

a) Aproveitamos para informar V. Ex.ª que esta proposta é válida...
b) Aproveitamos para informar V. Ex.ª de que esta proposta é válida...

Obrigado.

Hugo Gouveia Trabalhador-estudante Santo Tirso, Portugal 6K

No jornal Destak de 17/06/2008, encontrei na página 7, no preâmbulo de «Portugal com papel na solução da crise», a frase «Europa abalou com o Não da Irlanda ao Tratado».

O uso do verbo abalar, neste contexto, é incorrecto, não é? Suponho que abalar, aqui, tem a função de verbo intransitivo e, portanto, significa «sair» ou «retirar-se». Não se deveria reformular a frase como «Europa abalada pelo Não da Irlanda» ou «Europa abalou-se com o não da Irlanda»?

Continuem o excelente trabalho!

Jamília Elias Piera Professora São Paulo, Brasil 15K

Qual é o correto: «Perdoai as nossas ofensas», ou «Perdoai-nos as nossas ofensas», uma vez que, no verbo perdoar, você perdoa alguma coisa ou a alguém?

Obrigada.

Maria Daniela Estudante Braga, Portugal 22K

Quais são os verbos transitivos e intransitivos nestas frases?

Frase A — «O gigante Adamastor primeiro assustou os navegadores mas depois partiu em lágrimas.»
Frase B — «No fim da tormenta, Vasco da Gama respirou profundamente e todos agradecerem a Deus.»

Paula Lança Professora Beja, Portugal 7K

Deve-se dizer e escrever: «o evento é sobejamente conhecido pelas pessoas», ou «o evento é sobejamente conhecido das pessoas»?

Ercília Sequeira Professora Lagos, Portugal 12K

Deve dizer-se: «caracterizar alguém como trabalhadora», ou «caracterizar alguém de trabalhadora»?

Paulo Fernandes Técnico comercial Braga, Portugal 4K

Tenho encontrado o verbo pagar associado a fazer-se com um sintagma nominal introduzido directamente (i. e. sem preposição):

1. «Dessa vaga de anulações têm estado a beneficiar os artistas da "segunda divisão" mais temerários, que têm vindo a substituí-los no circuito maior, fazendo-se pagar, em média, o dobro dos seus honorários normais.»

2. «E aqueles deputados que foram apanhados a roubar (fazendo-se pagar viagens que não fizeram)(...)»

Não deveríamos usar aqui a preposição por («fazer-se pagar por viagens…/pelo dobro…»)?

Julgo que deveríamos usar por em vez de de nas frases que se seguem (não?):

3. «Seis das oficinas, além de substituírem peças a mais, fizeram-se pagar de componentes não substituídos.»

4. «(…) a autarquia pretendia fazer-se pagar de um serviço anterior à privatização da recolha de lixos.»

E tenho deparado com o uso de «fazer-se cobrar» no sentido de «fazer-se pagar»:

5. «Há lojas que o fazem gratuitamente, enquanto outras se fazem cobrar pela prestação destes serviços suplementares.»

Creio que «fazer-se cobrar» é inaceitável, mas queria confirmar.

Grato pela atenção.