Escreve-se "judeo-bolchevismo" ou "judeu-bolchevismo"?
A minha dúvida prende-se com a escrita correta da palavra "músculo-invasivo", tendo em consideração o novo acordo ortográfico.
Já pesquisei em várias fontes e a forma mais consensual parece-me ser "músculo-invasivo", contudo, com o novo acordo, não deveria ficar "musculoinvasivo"? Ou "músculoinvasivo"? (se bem que esta última me parece menos provável).
Agradecia muito esclarecimento da parte de alguém que, de facto, consiga identificar a grafia correta desta palavra.
Como se deve grafar o termo «bem comum» ou «bem-comum»? Com ou sem hífen?
O dicionário Priberam inclui (talvez recentemente) uma entrada com o nome hifenizado («bem-comum»), advertindo que a definição da palavra estará disponível em breve.
Escreve-se «um não-sei-quê». Também se deveria escrever «o não-sei-quantos», com hífenes?
Obrigado.
Acabo de ler "busto-relicário".
Nestes casos, o hífen ainda se justifica?
Gostaria de saber qual a forma correta de escrever a palavra "imuno-histoquímica". Surge da junção de duas palavras imuno e histoquímica.
É um método laboratorial que em inglês se escreve immunohistochemistry.
Podemos aplicar a mesma regra que recomendam para imunoemoterapia, num esclarecimento de 2008?
Resumindo, qual a forma correta de escrever este método: "imunohistoquímica", "imunoistoquímica" ou "imuno-histoquímica"?
Grato, um grande bem-haja pelo que têm feito pela língua portuguesa.
Como se grafa corretamente a palavra que designa um tipo de confraternização, em que cada convidado leva um prato?
"Junta panelas" ou "junta-panelas"?
Qual das seguintes formas seria a mais recomendada: "rádio ocultação", "radio-ocultação", "radiocultação" ou outra?
Trata-se da tradução do termo inglês radio occultation, um fenômeno similar à ocultação astronômica, porém observado através de ondas de rádio ao invés da luz visível.
Para comparação, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras (VOLP-ABL) registra rádio-onda e radionda mas radio-oncologia e radioncologia; já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia das Ciências de Lisboa registra rádio-despertador e rádio-gravador.
Obrigado.
O Livro do Desassossego é referido como sendo um "ur-livro".
Neste contexto, é correta a interpretação de ur como tendo o significado de proto? Qual a origem etimológica desta partícula?
Obrigado.
A ortografia portuguesa contempla a possibilidade de que se sucedam mais do que um prefixo hifenizado em palavras compostas sem elementos de ligação (p. ex. vice-diretor-executivo ou ex-vice-diretor-executivo).
Não obstante (e por nunca me ter deparado com um caso desta natureza), ter-se-ia também de hifenizar a junção de uma unidade lexical autónoma (um nome) a uma palavra composta (sem elemento de ligação)?
Por exemplo, temos coleção-cápsula (uma pequena coleção especial de vestuário dentro da coleção mais geral da loja) e, consequentemente, teríamos “guarda-roupa-cápsula” ou “guarda-roupa cápsula” (esta última, talvez, porque poderia tornar mais claro que cápsula modifica restritivamente a unidade completa guarda-roupa” e evitaria outras possibilidades de relações de modificação entre os seus elementos?!)?
Agradeço, desde já, a vossa resposta!
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