Tenho duas questões sobre a utilização do apóstrofo em palavras compostas.
Segundo a alínea d) do ponto 1 da Base XVIII do AO90, «Emprega-se o apóstrofo para assinalar, no interior de certos compostos, a elisão do e da preposição de, em combinação com substantivos: borda-d'água, cobra-d'água, copo-d'água, estrela-d'alva, galinha-d'água, mãe-d'água, pau-d'água, pau-d'alho, pau-d'arco, pau-d'óleo.»
Ora, as minhas questões são as seguintes. Primeira, o uso nestas palavras é obrigatório, ou facultativo? Isto é, ambas as formas "mãe-d'água" e "mãe-de-água" são válidas? Segunda, só se usa nas palavras que os dicionários preveem como tal, ou em qualquer composto nas mesmas condições? Por exemplo, apenas encontro, nos dicionários que consultei, a forma botão-de-ouro para designar a espécie botânica. Poderei escrever também "botão-d'ouro"?
Desde já, muito obrigado pela vossa atenção.
Meu comentário é acerca da palavra perafita.
Presumidamente, até 1990 se escrevia, em Portugal, “pera-fita”, e no Brasil “péra-fita” (para distinguir de pera, preposição, e pêra, fruta), segundo o Acordo Ortográfico de 1945 e o Formulário Ortográfico de 1943. Porém, hoje em dia, não tenho certeza de como se escreve: os dicionários que consultei – o Aulete, a Infopédia, o Priberam e o dicionário da Academia de Ciências de Lisboa registram unanimente perafita, sendo que o verbete não consta nos dicionários Michaelis e Houaiss. O Vocabulário Ortográfico do Português não difere.
Agora – e surge daí uma confusão – no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia Brasileira de Letras aparece apenas a grafia hifenada pera-fita.
Então, às perguntas: essa palavra perdeu, ou não, o hífen desde 1943? Como? E seria por analogia com “pára”, “pêra”, etc. que o VOLP optou por eliminar o acento na grafia sem hífen? Infelizmente não tenho como acessar vocabulários ortográficos de outros períodos (além do atual e do de 1911) para descobrir mais.
Reconheço que essa pergunta é mais uma tese do que uma pergunta, então sou receptivo a quaisquer comentários, mesmo que não sejam bem respostas.
Obrigado.
Essa ideologia tem grafia escrita com hífen, tudo junto ("deleonismo") ou separada por espaço ("de leonismo")?
Para pessoas nascidas em cidades com nome composto iniciando por Santa, como por exemplo Santa Branca, Santa Cecília, Santa Helena, etc. qual a forma correta de escrever o gentílico correspondente?
Com hífen? Ou sem hífen?
Os habitantes de Porto de Mós são "porto-mosenses" ou "portomosenses"?
Frequentemente surge a segunda forma mas já me deparei com a primeira. Agora estou na dúvida.
Obrigada.
Qual é a forma correta "chá-verde" ou "chá verde"?
Diz-se e escreve-se "linhas-mestres" ou "linhas-mestras"?
Já agora, com ou sem hífen?
Muito obrigado.
Relativamente à expressão "media arte", perguntava-vos se a na mesma deverá constar um hífen: «O José é profissional de média-arte digital.»
O elemento de composição afro leva sempre hífen?
"Afro-portenho" ou "afroportenho"? "Afro-montevideano" ou "afromontevideano"?
Obrigado.
Gostaria de saber se é obrigatório hífen na grafia das palavras '"ataque surpresa", "ataque relâmpago", "som ambiente" e "música ambiente", bem como qual é a regra gramatical que rege esse caso.
Desde já, agradeço.
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