A frase «Pensaste sobre o que eu te tinha dito?» parece-me incorrecta porque acho que há uma discordância entre os tempos verbais; no entanto afirmaram-me que estava certa.
O que podem dizer-me?
Muito obrigada.
Podiam-me explicar algo sobre o emprego da forma perifrástica, numa frase como «... caso Cavaco chegue à Presidência de República (não irá) "chatear" J. Sócrates...», em vez de «... vai "chatear"...? Qual é a diferença?
Pela resposta, obrigado.
Gostaria que me esclarecessem esta minha dúvida. Por vezes ao referir-me ao futuro não sei como conjugar o verbo pois tanto ouço dizer "irei procurar" como "procurarei". Assim a minha questão é:
Qual a forma correcta?
Os meus parabéns pelo vosso site!
No artigo de Edite Prada em Ciberdúvidas O conceito de aspecto linguístico 1 , ela não menciona a existência de aspecto perfeito (diferente do aspecto perfectivo). Acho que este aspecto existe em português, porém tem uma importância reduzida em comparação com o papel que tem em outras línguas romanas. Se aceitamos que o aspecto é a relação não dêictica entre dois intervalos de tempo, o aspecto perfeito é a variedade aspectual que focaliza os resultados de uma ação. No aspecto perfeito resultativo, falamos do resultado de um único evento. Ofereço os seguintes exemplos de frases em português que para mim expressam o aspecto perfeito resultativo:
(1) Doroti confirma que já têm chegado vários protestos de quem transporta os idosos. (já têm chegado = aspecto perfeito resultativo)
(2) Quando Isabel chegou, Suely já tinha saído. (já tinha saído = aspecto perfeito resultativo)
(3) Às 21h00 uma amiga enfermeira que tinha-me encaminhado a um médico de posto de saúde ligou para ele mas este já tinha ido embora. (já tinha ido embora = aspecto perfeito resultativo).
Os senhores concordam com minha análise de estas frases?
Eugênio Geppert
Florida
EUA
1O consulente parece ter feito uma confusão, porque a resposta a que se refere é de Carlos Rocha. No entanto, a consultora Edite Prada, que é autora da resposta O aspecto dos verbos acedeu amavelmente em responder.
Parabéns pelo excelente trabalho que têm produzido! É um prazer consultar o vosso sítio, fico sempre mais rico após cada consulta efectuada. Com a introdução da Nova Terminologia Linguística, tenho necessidade de saber mais sobre o aspecto dos verbos (iterativo, durativo, habitual, etc.) e sobre os actos ilocutórios (uma vez que algumas gramáticas confundem uns com outros).
Fico à espera das vossas respostas.
Obrigado.
Começo com a primeira pergunta: "bom-dia" deve usar-se com hífen ou sem? E "boa-tarde"? E "boa-noite" Tenho visto escrito de ambas as formas e confesso que já estou bastante baralhada, embora tenha aprendido a usar sempre com hífen.
A minha segunda pergunta prende-se com o verbo estar:«A porta está aberta»; «O exercício já está feito» ; «O livro ainda não está revisto» etc, etc. Considera-se "aberto/a"; "feito/a" ; "revisto/a" com este verbo um adjectivo ou um particípio passado?
Grata pela vossa resposta.
No que diz respeito às expressões com adjetivos que pedem o presente do subjuntivo (conjuntivo) – é certo, é verdade, é evidente, é lógico –, gostaria de saber porque somente a última aceita seja o indicativo seja o subjuntivo (conjuntivo). Encontrei esta informação na Gramática de Português para Estrangeiros, de Lígia Arruda. Eu vi em outra gramática que o subjuntivo (conjuntivo) de uma oração subordinada a um verbo de atividade mental (acredito, penso, julgo) aceita os dois modos em questão.«Acredito/penso/julgo que tenhas razão.» [possível]«Acredito/penso/julgo que tens razão.» [necessária] Exemplos tirados da Gramática do Português Actual, de José de Almeida Moura. Porém, para o exemplo abaixo, não consegui entender porque posso usar seja o modo indicativo que o modo subjuntivo (conjuntivo). É lógico que ele vem/venha hoje. Obrigada pela ajuda
Qual das formas é a correcta?«Nos casos em que venhamos a ser contactados» ou «Nos casos em que viermos a ser contactados», no seguinte contexto:Num universo de indivíduos, há a possibilidade (mas não a certeza) de virmos a ser contactados, não sabendo por quantos, se por algum. Obrigado.
Peço o favor de me informarem se as frases mencionadas abaixo estão correctas. As pragas já existem por séculos. As pragas já existem há séculos. Muito obrigado.
Escrevi, uma vez, «ainda nunca experimentei» e, para grande surpresa minha, disseram-me que estava mal porque... não fazia sentido. Disseram que deveria ter escrito «Ainda não experimentei» ou outra coisa qualquer.
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