Valor circunstancial de tempo
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Gostaria que me explicassem, se possível (com exemplo em frases), o que significa «valor circunstancial de tempo».
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Futuro do conjuntivo vs. infinitivo, outra vez mais
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Como explicar o(s) uso(s) do modo subjuntivo a pessoas que não são falantes nativos? Elas confundem com o infinitivo pessoal e impessoal, aliás porque nem sempre se utiliza o subjuntivo. Às vezes o pessoal utiliza o indicativo para substituí-lo.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Subscrita
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Subscrita pode estar no presente do indicativo ou no imperativo afirmativo ou negativo.
«Subscrita a petição pelo advogado, tornem os autos conclusos.»
A interpretação pode ser: 
a) que já foi subscrita a petição pelo advogado...?
b) que não foi subscrita a petição pelo advogado...?
O tempo do verbo, no caso, qual é? Ou trata-se de adjetivo («petição subscrita»)?
Subscrita é homógrafa e homófona. Daí a dificuldade de interpretação. Está correto?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            O verbo haver em expressões de tempo, de novo
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        A propósito da resposta à minha consulta emitida pela professora Eva Arim, em 12/3/2007, peço licença de voltar ao assunto, pois a argumentação não me convenceu. Vejamos: deve-se fazer a uniformidade temporal em frases do tipo da que se examina. Assim devemos dizer e escrever:1 – «O curso foi realizado há muito tempo.»2 – «Ele era professor havia muito tempo.»3 – «Esse assunto deveria ter sido tratado há muito tempo.»4 – «Esse assunto teria sido tratado (haveria) muito tempo.»Agora na frase em exame [«Se eu fosse Daniel, já teria enviado a encomenda (haveria) muito tempo»], vemos que, para se manter a uniformidade temporal, a meu ver, não há como remeter o tempo verbal para o momento em que a frase é produzida, como se diz na resposta, pois o mesmo não se faz com a frase 2, por exemplo. No caso da frase 1, obviamente o verbo haver deve ser conjugado a partir do instante da emissão da frase. O mesmo se diga quanto à frase 3 (apesar de estar o verbo auxiliar da oração principal no condicional, uma vez que essa frase guarda uma diferença sutil em relação à frase 4, cuja estrutura é idêntica à que apresentei). Em «Daniel...», estando o verbo da oração principal no condicional, como não conjugar o verbo haver também no condicional?...Aguardo novas considerações, que desde já agradeço.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Orações coordenadas adversativas, novamente
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        A questão da classificação da primeira oração na frase composta por coordenação continua a levantar-me dúvidas, apesar de ter lido todos os comentários que aqui surgem a esse propósito.
Na minha opinião, a forma mais coerente de classificar essas orações seria a de atribuir a ambas o estatuto de coordenadas, deste modo:
«A Sara entrou, // mas saiu logo a seguir.»
Classificação: É uma frase composta por duas orações coordenadas adversativas. Ou seja, a marca adversativa recai sobre ambas as orações; a oposição não se verifica apenas num sentido: «Ela saiu, mas tinha entrado», «Ela entrou, mas voltou a sair».
Todavia, reconheço que nas conclusivas e nas explicativas o problema poderá colocar-se de forma um pouco diferente; aí, sim, poderá justificar-se falar de oração uma principal e de uma coordenada. Afinal, as conclusivas e as explicativas estão muito mais próximas das subordinadas, do que das coordenadas, penso que isso só não muda por uma questão de tradição.Desculpem o tempo que vos tomei.
Obrigado.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Classificação de já
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Gostaria de saber qual a classificação gramatical da palavra já.Obrigado.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            As expressões adverbiais de tempo sem preposição
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Gostaria de saber qual é a função sintáctica, de acordo com a TLBS, do grupo «um dia» na frase: «Um dia, à noite, ele viu a estrela.»
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Presente do subjuntivo em subordinadas temporais
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Oi! Sou professora de Espanhol, na Argentina, e estudo Português há muitos anos. Como acontece com o Espanhol, com o que se ensina na sala de aula, sobre orações condicionais – três casos típicos e nunca mais de três, coisa que está longe de ser a santa verdade – também encontrei uma situação – para mim – inexplicável (quem sabe, seja uma bobagem):  O uso do presente do subjuntivo, na oração «No dia em que não FAÇA mais uma criança sorrir, vou vender abacaxi na feira.» (N. Piñon, citado na gramática de Cunha e Cintra) é tido como correto – pelo menos assim o propõem os autores da gramática. Já a professora, no Proficiência, corrigiu um colega meu quando ele disse «quando venha, terei tempo de fazer isso» (copiando o modelo que a gente faria se falarmos um portunhol). Eu estudei que futuro pede futuro. Daí: «Quando vier, terei...» Mas será que é mesmo correto, como em Espanhol: «Cuando venga (presente de subj.) tendré (futuro) tiempo.» O presente pode ser usado com valor de futuro numa oração temporal? Se é assim, qual a bibliografia que valida esse uso? Obrigada.
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            O emprego do conjuntivo e do indicativo em orações subordinadas substantivas
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Qual a forma correcta: «Há quem diz» ou «há quem diga»? «Houve quem disse» ou «houve quem dissesse»?
                                    
                                    
                                    
                                    
                                        
                                            Embora e ainda que – seguidos do conjuntivo
                                        
                                    
                                    
                                    
                                        Depois de «embora» e «ainda que» em Portugal só se usa conjuntivo quando a acção não foi realizada e no Brasil sempre, é verdade? Encontrei essa informação numa gramática... Outra gramática que tenho diz que sempre se tem de usar conjuntivo. Então as frases: «Embora “tinha” escurecido decidi ir ao jardim» e «Ainda que “percebi” que estava sozinha, fugi» – estão correctas ou não? Obrigada pela ajuda!
                                    
                                    
                                    
                                    