Ao traduzir uma fábula de Esopo, para o termo «one-eyed doe» (corça de um olho só), tentei aplicar o termo "caolha". Mas não encontrei nos meus dicionários (Houaiss, Mirador ou on-line), apenas a referência ao masculino caolho. Há uma obra, de Júlia Campos, A Caolha. Por gentileza, é possível usar o feminino de caolho?
Abraços e antecipados agradecimentos.
Estou com os meus alunos a abordar o tema de graus de nomes e adjectivos: aumentativo, diminutivo...
Eu tenho uma dúvida em relação à utilização da palavra belo. Quais as formas correctas da sua aplicação, existe outra sem ser belo e belíssimo?
Obrigado.
Minha dúvida está relacionada com a pergunta já formulada por um consulente:
«Estreou nos cinemas mais um filme de vampiro.»
No entanto, gostaria de saber qual a classe gramatical da palavra mais.
Há diferença de classe dessa mesma palavra quando empregada nos seguintes contextos:
«Vamos promover mais uma festa.»
«Vamos promover mais de uma festa.»
«Não vamos promover mais festas»?
Há outros casos em que mais é classificada de maneira diferente das acima citadas?
Muito obrigada e parabéns pelo trabalho.
Na frase «Bem, acho que vou dormir», qual é a função sintáctica de bem?
Morfologicamente é um advérbio, não é?
Obrigada.
Gostaria de saber se a palavra desilusivo existe. Um filme pode ser desilusivo?
Obrigado.
É correto o emprego da palavra "urgenciar"?
No Brasil, de alguns anos para cá, tem sido cada vez mais usado o verbo sucatear, o qual significa «transformar em sucata». Exemplos: «Aquele prefeito, com a sua má administração, sucateou os carros, caminhões e patrolas da prefeitura»; «Dez por cento da frota de carros daquele Estado estão sucateados»; «Há muito o arsenal das Forças Armadas vem passando por um processo de sucateamento.»
O verbo em apreço também pode, segundo os dicionários brasileiros, significar «vender algo como sucata». Com esta acepção, não percebo o seu uso entre os meus patrícios.
Bom, o que gostaria de saber é se o uso deste verbo está certo, ou se se deveria usar em seu lugar o verbo sucatar. Já ouvi que este seria o correto, pois verbos terminados em –ear são frequentativos, os quais indicam ação repetida ou frequente, o que não seria o caso de um verbo que significa que algo foi convertido em sucata, ou vendido como tal. E, de fato, o Novo Dicionário Eletrônico Aurélio versão 5.0 remete o consulente do verbete sucatear para o sucatar.
A título de curiosidade: qual o verbo usado em Portugal para indicar que algo virou sucata?
Com a palavra a equipa mais sábia do mundo quando o assunto tem que ver com a língua de Camões e Machado de Assis. Nem é necessário dizer o nome dela de tão claro que é!
Para lá de grato.
Surgiu-me, numa tradução de inglês para português, o termo parasomnia (termo de psicologia, referente a perturbações do sono), que vi traduzido num dicionário médico em português do Brasil como "parassonia" e no IATE [Base terminológica multilingue da União Europeia] como "parasonia". Encontrei também o termo "parassónia" em alguns sítios na Internet. Contudo, nenhuma versão desta palavra surge no dicionário da Academia das Ciências de Lisboa.
Agradecia que me pudessem esclarecer quanto ao termo mais correcto em português.
Desde já, muito obrigada.
Diz-se «o esparguete», ou «a esparguete»?
Estou lendo um livro sobre estruturas lexicais e não consegui entender a seguinte questão: Há diferença entre o léxico externo e o interno. E se há, em algum momento pode uma construção estar no léxico interno, mas não necessariamente no externo?
Aguardo,
Abraços.
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