Na frase «faço muito gosto de recebê-lo pessoalmente», a preposição de não deveria ser substituída por em? E não seria melhor dizer “tenho muito gosto”, em vez de “faço muito gosto”? Muito obrigado e, claro está, sejam muitíssimo bem-vindos!
Gostaria de uma orientação a respeito da concordância nominal na seguinte frase: «Quero duas água mineral Lindóia.» Do meu ponto de vista, a frase está correcta, mas alguns colegas meus acham que o correcto é «... águas minerais Lindóia». Ora, como podem eles estar correctos se, ao pedir a tal água, temos em mente que são duas garrafas de água, logo «duas garrafas de água mineral»? Se estou correcta nesse raciocínio, devemos dizer igualmente «Quero dois maionese Arisco» (e não "duas maioneses" Arisco), pelo facto de termos em mente dois frascos de maionese Arisco. Estou correcta? Ficarei grata se me mandar um comentário.
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
A minha dúvida está relacionada com o uso das palavras este e esse. Já li e reli a resposta que deram a uma consulta anterior sobre este/esse tema, mas não fiquei esclarecido. A questão é esta:
Na Gramática de Celso Cunha e Lindley Cintra, lê-se assim: «Para aludirmos ao que por nós foi antes mencionado, costumamos usar também o demonstrativo esse.» De seguida usa-se como exemplo uma frase de um livro de Alves Redol.
Provavelmente não entendi bem o que estes ilustres mestres da Língua queriam dizer. Será que a ideia é que nestes/nesses casos tanto se pode usar isto como isso? Que depende somente do gosto do autor?
Peço o favor de me esclarecerem acerca deste/desse assunto.
Gostaria de saber como se escreve correctamente: bobines ou bobinas?
Agradecia o esclarecimento.
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
Li com atenção a observação e a resposta Como pode o Ciberdúvidas defender a utilização de «obrigada» e «obrigados?». Continuo sem resposta quanto à afirmação no Ciberdúvidas de F. V. Peixoto da Fonseca em 23/01/2004: «Falta desde já acrescentar que mesmo uma senhora pode dizer obrigado, dado que o vocábulo também já se encontra registado como interjeição, invariável portanto neste caso.»
Aguardando notícias
Uma bateria de berimbaus (capoeira) chama-se berimbalada ou berimbauada, já que o plural dessa palavra é berimbaus? Ajudem-me por favor. Obrigado!
Vejo no Glossário que se critica o uso da abreviatura ADN para ácido desoxirribonucleico, por ser à inglesa.
Discordo, por não me parecer que as siglas estejam sujeitas à gramática.
Neste caso, se não há dúvidas quanto à designação por extenso, também não deve haver em relação à sigla, mas por outra razão. Já há muito que a União Internacional de Bioquímica definiu que as siglas devem ser únicas, em todos os países, para facilidade de comunicação científica.
Quanto a muitas outras siglas, em outros domínios, creio que é o uso que acaba por as legitimar. Quase toda a gente diz ONU, OMS, SIDA (mas os brasileiros dizem AIDS), AVC, TAC, etc. Mas, pelo contrário, quase ninguém diz OTAN, mas sim NATO. Da mesma forma, OCDE. Então agora, com a profusão de siglas tecnológicas, muitos são os exemplos: ADSL, GPS, FTP, ABS, HTTP, PCR, etc. Quem é que se lembra de defender o seu aportuguesamento?
Gostaria de saber o aumentativo de máquina.
Na frase «cada um interpretá-las-á de uma forma» [referindo-se a uma obra de arte abstrata], a mesóclise está correta? Ou seria simplesmente "interpretará-las"? Tenha em vista que quero transformar o texto o mais formal possível (e correto, claro).
Qual é a forma correcta da primeira pessoa?
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações