Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Léxico
José Sousa Professor Funchal, Portugal 5K

Gostaria de saber se é correto dizer «autarquia local» ou se a expressão é redundante, pois, em meu entender, autarquia já tem um âmbito geográfico restrito a uma localidade.

Obrigado pelo vosso esclarecimento.

Margarida Costa Professora Seixal, Portugal 7K

Estou com algumas dúvidas na identificação de classe de palavras na expressão: «uns pares de centenas de pessoas» – nesta expressão, «centenas» é um quantificador? Ou «uns pares» é quantificador e «centenas» é um nome (coletivo)?!?

Agradeço a vossa atenção.

David Sá Machado Mestrando em Direito Viana do Castelo, Portugal 7K

Gostaria de ser esclarecido quanto à correcta utilização das expressões «tomar medicação» e «fazer medicação», com apoio nalguns exemplos. São expressões sinonímicas?

Obrigado.

Madalena Professora Porto, Portugal 6K

Existe a variante "ouriço-caixeiro"?

Obrigada.

André Redator Fortaleza, Brasil 14K

No Dicionário Enciclopédico de Teologia, do Prof. Arnaldo Schüler (Editora da ULBRA, Canoas, 2002. p. 172), lemos, no verbete édito: «Ordem judicial tornada pública através de editais ou anúncios»; em edito, temos: «Paroxítono. Norma, lei, determinação oficial, decreto, ordem. P.ex.: Edito de Milão (q.v.). No direito romano, complexo de normas jurídicas.» A obra traz, como aponta a abreviatura q. v. (quod vide), o verbete "Edito de Milão".

Dicionários como o Caldas Aulete e o Priberam corroboram as diferenças conceituais apontadas para esses parônimos (não contemplam, todavia, o exemplo "Edito de Milão").

Minha dúvida reside sobre o assim chamado Edito de Milão. Além do compêndio de Schüler, sei que no meio eclesiástico (o "site" do Vaticano é um exemplo), é comum que se empregue o termo paroxítono para se referir ao decreto imperial que deu liberdade de culto a todos no Império Romano em 313, tornando, por conseguinte, o cristianismo uma religião lícita. A língua italiana também faz distinção (vide, p.ex., o Vocabolario Treccani on-line ou o Dizionario di Italiano on-line do Corriere della Sera) entre edito (pronúncia proparoxítona, com o mesmo sentido do nosso acentuado édito) e editto (pronúncia paroxítona, com o mesmo sentido da palavra portuguesa edito).

Gostaria, pois, de confirmar a grafia Edito de Milão (e não "Édito de Milão", como registram alguns textos, a meu ver erroneamente).

Agradeço, desde já, a gentileza da atenção.

Camilo Gomes Ferreira Irivo, Portugal 5K

Na frase «independentemente de quem o escreveu, aprecio este livro», a expressão «de quem o escreveu» é complemento de advérbio?

Obrigado.

Paula Fernandes Professora Lisboa, Portugal 4K

Como saber que um nome é derivado de um verbo? Há alguma regra específica? Há nomes deverbais que selecionam complemento do nome. Por exemplo, na frase «a construção da ponte foi rápida», está presente um complemento do nome, «da ponte» , selecionado pelo nome construção. E na expressão «a morte do estrangeiro foi injusta», o segmento «do estrangeiro» é complemento do nome? Se sim, porquê? Morte é um nome deverbal? Ou trata-se de um modificador de nome restritivo?

Guilherme Pestana Estudante Funchal, Portugal 9K

Pergunto-vos qual é a diferença semântica entre histórico e historial?

Obrigado desde já!

Luís Nunes Estudante Mangualde, Portugal 14K

Qual o significado da expressão «flagrante delitro»?

Obrigado.

Patrícia Ana Pereira Dâmaso Professora Ponta Delgada, Portugal 88K

Tenho algumas dúvidas sobre a formação do feminino do nome tigre. Já consultei algumas gramáticas e dicionários que apontam para «tigre fêmea» como sendo a forma correta (como é o caso da Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha). No entanto, em alguns casos, também se verifica a forma tigresa como sendo o feminino de tigre. Devo aceitar tigresa como feminino de tigre?