É pejorativo dizer que o comandante da polícia «foi parco em palavras»?
Desejo saber se 1) «o bastante/suficiente» é uma expressão adverbial; e se 2) algum gramático abona tal classificação. Exemplo: «Eu lhe dei um apartamento. Foi um ato generoso o bastante/suficiente do seu ponto de vista?» Realmente, é curiosa esta construção... não encontrei explicação em lugar algum. Por isso recorri a vocês.
Obrigado!
Primeiramente, gostaria de parabenizá-los por essa excelente ferramenta de auxílio em prol da cultura. Embora a expressão «vem bem a calhar» não seja tão popular aqui no Brasil, gostaria de saber sua etimologia.
Sendo minhoto, sempre usei a palavra loca para referir-me a qualquer buraco ou depressão, o que segundo alguns dicionários parece estar correcto. Questiono-me sobre a possível origem germânica, dado Loch ser usado em alemão para designar um buraco ou depressão.
Obrigado.
Estou com dúvidas quanto à construção desta frase:
«Quase toda a estrada estava soterrada pelo lixo.»
Devemos escrever «soterrado por», «soterrado em» ou «soterrado de» – partindo do princípio de que, aqui, «soterrado» é usado como imagem, não sendo a terra a cobrir a estrada?
Muito obrigado.
Em relação a uma pessoa cujo cônjuge morreu pode dizer-se «viuvou» ou «enviuvou»? Ou ambas as expressões são válidas?
A expressão correta é «vamos e venhamos» ou «venhamos e convenhamos»? Ou outra? Achei a primeira num livro hoje e me pareceu incorreta.
Grata.
Devemos escrever «mau-humor» ou «mau humor»? Será possível indicar-me a regra que rege a forma correta?
Muito obrigado.
Os nomes específicos das notas musicais (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si) são considerados nomes comuns, correcto? Antes do Acordo Ortográfico de 1990, apesar de grafados em minúsculas, será que dó, ré, mi, fá, sol, lá, si podiam ser classificados como nomes próprios, considerando que designam o nome individual de cada uma das notas, à semelhança do que acontecia com o nome individual dos meses do ano?
Gostaria de colocar uma questão relativa à composição de palavras. Relativamente à palavra preposição (lat. prae+positione, sendo que prae é também ela uma preposição + ablativo), gostaria de saber se poderemos considerá-la uma palavra formada por composição: radical + palavra ou se se trata de uma palavra base. A ser considerada uma palavra composta e não uma palavra base, a dúvida prende-se também com o prefixo prae e o seu significado, uma vez que no verbo prepor (lat. prae+ponere) temos o significado de anterioridade ou posteridade na ação. As mesmas dúvidas se colocam em relação às palavras advérbio e pronome, isto é, se podem ser consideradas palavras formadas por composição (rad.+palavra) ou se se trata de palavras simples.
Obrigada.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
Se pretende receber notificações de cada vez que um conteúdo do Ciberdúvidas é atualizado, subscreva as notificações clicando no botão Subscrever notificações