Qual a diferença entre as palavras acento e assento?
Obrigado.
Peço desculpa pela insistência. De facto, como recomendado, já tinha feito uma busca e encontrado a vossa resposta. Provavelmente não me expressei claramente, mas a minha dúvida não está relacionada com a grafia (utilização de s ou z) das palavras trânsito, transitar (do latim transitu, como explicado), mas sim com a sua leitura. Se atendermos à regra de que o grafema s se lê z entre duas vogais, o que não é o caso das palavras atrás referidas, como se explica que, estando neste caso entre uma consoante e uma vogal o s se leia z? Já o seu étimo se lia assim? Mantenho também a dúvida sobre palavras como pinguim e tranquilo (e outras excepções) em que, ao contrário da regra, pronunciamos o u.
Obrigada.
Mais uma vez, aproveito para ficar esclarecido através do vosso excelente e útil trabalho.
Quando alguém diz «dar um lamiré» no sentido de transmitir o resumo de determinado conteúdo a outrem, como deve ser dito e escrito?
Gostaria de saber a etimologia de Santarém.
Muito grato.
Relativamente à palavra baseball ou basebol, queria também alertar para um pequeno busílis, o qual tem criado alguma confusão acerca da definição correcta do nome da modalidade. É certo que os brasileiros denominam a mesma de beisebol; no entanto devemos nós portugueses copiar o brasileirismo ou definir as coisas como são?
Uma questão pertinente: O corredor corre para a "base", ou para a "beise"?
É evidente que na tentativa de adoptar uma definição, mais correcta possível, teremos como génesis a palavra inglesa baseball, até aqui penso que todos estamos de acordo. No entanto, fazer uma tradução directa teríamos algo como "basebola" (caso do futebol, penso que inicialmente denominado "bola-pé" ou "balompé", enfim).
Assim sendo, a tradução mais próxima será através da fonética. Para tal vamos separar a palavra baseball em duas, base e ball, a primeira tanto pela parte fonética como semântica, uma vez que a sua equivalente em português é igual, enquanto a segunda palavra tem por tradução bola, o que daria algo parecido como "basebola". É aqui que entra a fonética da segunda palavra: -ball ou -bol? Serão muito próximos ao nosso ouvido, permitindo desta forma dar um nome algo mais preciso e sonante para a modalidade (penso que relativamente a esta segunda palavra não existe qualquer discórdia, pois, tal como as outras modalidades, a finalização é a mesma; ex: andebol, futebol, etc.). O que dá como resultado basebol [...].
Um exemplo parecido é o nome atribuído à modalidade na Venezuela, onde não se diz baseball, mas sim beisbol. Para a definição deste último nome utilizou-se a aproximação fonética da palavra em castelhano, pois a palavra base, em inglês, soa ao ouvido do venezuelano como "beis"; o mesmo acontece com a palavra ball, que é bol.
Desde já quero pedir desculpas pela minha ousadia. No entanto, penso que este tipo de discussões será sempre em benefício da modalidade.
Um grande a braço e continuem com o excelente trabalho.
Ainda sobre o termo rugby, a adopção da pronúncia "reigbi" pela generalidade dos portugueses tem só que ver com ignorância por um lado e esperteza saloia por outro. Ignorância porque, ouvindo pronunciar a palavra em inglês, grafámo-la "ragbi" (por transcrição fonética); e esperteza saloia, porque olhando para a nossa grafia mas sabendo que a palavra é de origem saxónica, passámos a lê-la à inglesa, ou seja, "reigbi". Lindo, "né"?
A propósito, Rugby é o nome de uma cidade inglesa no condado de Warwickshire em cuja escola, segundo a lenda, um tal Webb Ellis terá inventado a modalidade.
Qual a forma correta? «Nada mal para uma geração que brincava na rua...», ou «Nada mau para uma geração que brincava na rua...»?
Gostava de saber como se deve pronunciar a palavra menu.
Penso, creio, que é mais correcto pronunciar "mènu", embora concorde que se deva dar preferência aos vernáculos cardápio ou ementa.
A forma "m´nu" é apenas um dos erros copiosamente fornecidos pelo "lisboês", dialecto espúrio da região de Lisboa (como "m´tadona", "P´nacova", "v´lhice", "cadav´res", "lid´res"), em que o pobre do e é assassinado a sangue-frio. Sugiro a reciclagem do "lisboês", com o "vermâlho", o "Luxamburgo", o "friu" e outras pérolas que tais. Trabalho ciclópico, mas altamente patriótico.
Acabo de ver no Dicionário Houaiss que a pronúncia recomendada para hexacampeão é com x = [z]. Verifico no referido dicionário que a ortoépia indicada para hexágono é também x = [z], pronúncia que, aliás, é comum no Brasil, pelo menos na minha região. O que acham dessa recomendação? É que não me imagino pronunciando "êzákãpê(i)ãw" (ou será "ézákãpê(i)ãw") (lembrem-se de que sou brasileiro) quando/se o Brasil ganhar a próxima Copa do Mundo, e só aceitarei essa pronúncia se me forem dados argumentos sólidos. Caso contrário, fico com o meu "écsakãpe(i)ãw".
Obrigado mais uma vez.
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