Relativamente ao estranho quiasmo de um consulente lisboeta, em 23/11, na consulta Quiasmo e anástrofe, respondida por Pedro Mateus, gostaria de comentar e ao mesmo tempo perguntar sobre a pronúncia da letra grega χ, ali transliterada foneticamente para "qui". Assim já a encontrei em diversos registros, mas acredito que assim se imagina, em português, por não termos em nossa língua o som aspirado do "h" em inglês, do "j" em espanhol ou de outros em outras línguas que não me vêm à memória, neste momento. Pediria um esclarecimento, não sem antes dizer ao consulente lisboeta que existem, aqui no Brasil, uns versinhos sobre o tipo, o ambiente e a condição de quem escreve poesias nesse inusitado local:
«Triste sorte,
triste sina,
ser poeta,
de latrina»
Obrigado, e desculpem o tom jocoso no final; minha consulta, no entanto, é séria.
Gostaria de saber se o apelido Traquina (família com origem em Évora de Alcobaça, Alcobaça) é de origem portuguesa, ou é apelido italiano tal como "reza" na tradição familiar.
Obrigado.
Num teste de Latim (7.º ano) o professor pediu palavras em português cujo étimo latino fosse nox. Aceitou como respostas correctas nocturno e noctívago, que tinha dado como exemplo na aula, e rejeitou, como incorrectas, as palavras anoitecer e pernoitar. Está correcto este entendimento?
In + veja seria igual a não ver?
O vocábulo banco pode ter várias acepções em português. As mais comuns são as que designam uma peça de mobiliário e uma instituição financeira. Mas também temos «banco de urgências», «banco de sangue», «banco de dados». Talvez as duas últimas estejam próximas de banco como instituição financeira, na medida em que se trata, nos três casos, de locais onde se guardam depósitos. Mas como explicar que banco de sentar e banco de depositar tenham a mesma grafia? São palavras homónimas, ou trata-se de uma única palavra polissémica? Penso que uma resposta adequada dependeria de uma análise histórico-etimológica. Por outro lado, não fiquei convencido com uma explicação segundo a qual os antigos cambistas se sentavam em bancos na rua, pelo que a palavra se teria mantido quando passaram a operar dentro de portas. É um simplismo que deixa por explicar, por exemplo, a razão pela qual a palavra banco, na acepção de «instituição financeira», é comum a várias línguas.
Poderão fazer alguma luz sobre o assunto, em especial quanto à origem etimológica do(s) vocábulo(s) e à qualificação do caso como polissemia ou homonímia?
Antecipadamente grato!
Poderiam-me dizer qual a origem de «bater as botas», de «mata cavalos» e de «borra botas», por favor?
Obrigada.
Qual o significado de Cidres em nome de rua? Haverá, em Portugal, outra ruas com este nome? Na cidade de Matosinhos, freguesia de Santa Cruz do Bispo, existe a rua referida. Sei que esse nome derivou do respectivo lugar «Lugar de Cidres»
Também agradecia, desde quando é o costume de se dar o nome de rua, dos lugares respectivos. Exemplos: «Lugar da Aldeia de Baixo» > «rua da Aldeia de Baixo»; «lugar do Mirão» > «rua do Mirão»; «lugar de Cidres» > «rua de Cidres» etc., etc.
Qual a etimologia da palavra afeto? Tem algo a ver com feto (criança em formação)?
Saberão dizer-me a origem e o significado do nome próprio Muna? Este nome é muito utilizado na Guiné-Bissau (na verdade, mais utilizado é Maimuna), no entanto, todas as referências que encontro ora dizem que a origem é árabe, ora galega...
Muito obrigada!
A origem e o significado de Marante?
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