O uso da expressão «ir ter»
A expressão muito utilizada «eu vou lá ter» usa o verbo ter, não no seu sentido mais comum de posse. Será correcto?
O significado de estamento
Interessado em Ciência Política, consultei a "Teoria geral do Estado", da autoria de Reinhold Zippelius, com tradução para português de Karin Praefke-Aires Coutinho e coordenação de J. J. Canotilho, numa edição da Fundação Calouste Gulbenkian. A página 72 tem a seguinte passagem: «Encontravam-se "muitas vezes frente a frente, dois Estados no Estado, um aparelho do príncipe e um aparelho estamental; príncipe e estamentos têm tropas, autoridades, tesouros, representações diplomátics próprias (...).» Não tendo logrado obter, até ao momento, o significado de «estamento», recorro ao apoio de Ciberdúvidas.
Os termos mastologia e “senelogia”
Gostaria de saber se a especialidade de senelogia é a mesma que mastologia. O nome da primeira é utilizado em Portugal, e o da outra, no Brasil? Se forem especialidades diferentes, em que diferem?
A evolução fonética do latim ‘una’ ao português uma
Como se explica a evolução do latim ‘una’ para o português «uma»?
A história do género de fim
Li há tempos, numa inscrição, a palavra fim acompanhada do artigo «a». Está correcto?
N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.
A palavra clépsidra, novamente
De acordo com o ponto n.º 2 da anterior resposta do consultor F. V. P. da Fonseca, a preferência dada à proparoxitonia de "clépsidra" justifica-se por esta acentuação provir do latim, e não do grego, seu étimo base. Também assim o consideram José Pedro Machado, Antônio Geraldo da Cunha e o Dicionário Houaiss, os quais, embora apenas divirjam na datação precisa da entrada do vocábulo no léxico português, são unânimes em que foi no decurso do século XIX que o seu registo foi feito. Disto é exemplo o «Grande Diccionario Portuguez» de Frei Domingos Vieira. Todavia, segundo este autor, "clepsydra" deriva directamente do grego "klepsydra", não dando, por isso, qualquer indicação sobre a presuntiva mediação do latim. Assim sendo, em que lei da história da língua poderemos ancorar o argumento de que o termo em causa foi recebido, não pelo grego, mas por via latina? E se tal fenómeno ocorreu no século XIX, não estaria mais autorizada a voz do Dr. Frei Domingos Vieira? Muito obrigado, uma vez mais, pelo parecer que houverem por bem dar.
O topónimo Salonica (e não "Salónica")
Verifiquei que as duas formas surgem em dicionários diferentes. Existe uma regra?
A introdução dos vocábulos absconso e fax no português
Num livro de 11.º ano aparece, entre outras formas de criação de neologismos, a recuperação etimológica. Tenho uma ideia do que seja, mas gostaria de confirmar e sobretudo de encontrar alguns exemplos. É possível ajudar-me?A expressão em causa […] aparece na página 21 do livro da Asa Das Palavras aos Actos, 11.º ano, de Ana Maria Cardoso, Célia Fonseca, Maria José Peixoto e Vítor Oliveira. Aparece conjuntamente com outras modalidades de criação de neologismos e diz apenas e textualmente: Recuperação etimológica – absconso, fax (de fac simile)
A pronúncia de príncipe
Cá estou eu de novo com outra dúvida sobre a nossa nobre língua. Porque é que se escreve "príncipe" se se diz "príncepe", o seu feminino é "princesa" e não "princisa" e a sua origem é na palavra latina "princeps" e não "princips"? É uma dúvida antiquíssima que tenho e à qual ainda ninguém conseguiu responder-me.
A grafia de óptimo e opção
No Brasil escreve-se "ótimo", sem o "p". Entretanto, escreve-se "opção", com o "p". Sendo ambos da mesma raiz, por que a diferença?
