Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Etimologia
Pedro Ginja Engenheiro Agrícola Portugal 4K

Felicito-os desde já pelo excelente trabalho que desempenham, e faço votos para que continuem.
Gostaria de saber se esta palavra existe: “urssupiários”. Encontrei esta palavra num documento e após alguma pesquisa não consegui verificar a sua existência em parte alguma. Supostamente designa as estruturas que protegiam as colmeias do ataque dos ursos. Encontrei palavras como “colmeal”, “silha” ou “muros-apiários” para designar estruturas que tinham esta função, mas não se limitavam à protecção dos ataques dos ursos, mas sim de qualquer animal. Agradecia, alguma informação mais precisa sobre a existência ou não desta palavra e os significados mais precisos das palavras: “colmeal”, “silha” e “muro-apiário”.

Maria Paula Coito Portugal 7K

Qual é a formação da palavra "solstício", derivada ou primitiva ou composta?

Alexandra Pereira Estudante de Belas-Artes Portugal 10K

Queria saber qual é a origem da palavra "caixa".
Estou a fazer um trabalho de intervenção no espaço. O espaço que eu escolhi é de certo modo muito vago. É uma caixa. Por isso estou a tentar procurar a definição de caixa, mas o que tenho encontrado nos dicionários e enciclopédias é muito especifico, limitando-se a definir o que é "caixa torácica" (por exemplo). Desta forma gostaria que me ajudassem a encontrar melhor informação, sobre o que é uma caixa e a origem deste termo.

Ronilce Ferreira Barros Brasil 16K

Qual é a regra do “c” cedilha não acompanhar as vogais E e I, o “ç” só combina com as vogais A, O, U. Por quê?

Muito obrigada!

Ana Pereira Portugal 26K

A expressão muito utilizada «eu vou lá ter» usa o verbo ter, não no seu sentido mais comum de posse. Será correcto?

Carlos Magalhães Queiroz Oficial da Armada reformado Viana do Castelo, Portugal 9K

Interessado em Ciência Política, consultei a "Teoria geral do Estado", da autoria de Reinhold Zippelius, com tradução para português de Karin Praefke-Aires Coutinho e coordenação de J. J. Canotilho, numa edição da Fundação Calouste Gulbenkian. A página 72 tem a seguinte passagem:
«Encontravam-se "muitas vezes frente a frente, dois Estados no Estado, um aparelho do príncipe e um aparelho estamental; príncipe e estamentos têm tropas, autoridades, tesouros, representações diplomátics próprias (...).»
Não tendo logrado obter, até ao momento, o significado de «estamento», recorro ao apoio de Ciberdúvidas.

Maria Guedes Portugal 5K

Gostaria de saber se a especialidade de senelogia é a mesma que mastologia. O nome da primeira é utilizado em Portugal, e o da outra, no Brasil? Se forem especialidades diferentes, em que diferem?

Ana Isabel Mendes Portugal 3K

Como se explica a evolução do latim ‘una’ para o português «uma»?

Arminda Coelho Portugal 2K

Li há tempos, numa inscrição, a palavra fim acompanhada do artigo «a». Está correcto?

 

N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.

Manuel Morais Portugal 2K

De acordo com o ponto n.º 2 da anterior resposta do consultor F. V. P. da Fonseca, a preferência dada à proparoxitonia de "clépsidra" justifica-se por esta acentuação provir do latim, e não do grego, seu étimo base. Também assim o consideram José Pedro Machado, Antônio Geraldo da Cunha e o Dicionário Houaiss, os quais, embora apenas divirjam na datação precisa da entrada do vocábulo no léxico português, são unânimes em que foi no decurso do século XIX que o seu registo foi feito. Disto é exemplo o «Grande Diccionario Portuguez» de Frei Domingos Vieira. Todavia, segundo este autor, "clepsydra" deriva directamente do grego "klepsydra", não dando, por isso, qualquer indicação sobre a presuntiva mediação do latim. Assim sendo, em que lei da história da língua poderemos ancorar o argumento de que o termo em causa foi recebido, não pelo grego, mas por via latina? E se tal fenómeno ocorreu no século XIX, não estaria mais autorizada a voz do Dr. Frei Domingos Vieira?
Muito obrigado, uma vez mais, pelo parecer que houverem por bem dar.