Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Etimologia
Ronilce Ferreira Barros Brasil 15K

Qual é a regra do “c” cedilha não acompanhar as vogais E e I, o “ç” só combina com as vogais A, O, U. Por quê?

Muito obrigada!

Ana Pereira Portugal 24K

A expressão muito utilizada «eu vou lá ter» usa o verbo ter, não no seu sentido mais comum de posse. Será correcto?

Carlos Magalhães Queiroz Oficial da Armada reformado Viana do Castelo, Portugal 9K

Interessado em Ciência Política, consultei a "Teoria geral do Estado", da autoria de Reinhold Zippelius, com tradução para português de Karin Praefke-Aires Coutinho e coordenação de J. J. Canotilho, numa edição da Fundação Calouste Gulbenkian. A página 72 tem a seguinte passagem:
«Encontravam-se "muitas vezes frente a frente, dois Estados no Estado, um aparelho do príncipe e um aparelho estamental; príncipe e estamentos têm tropas, autoridades, tesouros, representações diplomátics próprias (...).»
Não tendo logrado obter, até ao momento, o significado de «estamento», recorro ao apoio de Ciberdúvidas.

Maria Guedes Portugal 5K

Gostaria de saber se a especialidade de senelogia é a mesma que mastologia. O nome da primeira é utilizado em Portugal, e o da outra, no Brasil? Se forem especialidades diferentes, em que diferem?

Ana Isabel Mendes Portugal 3K

Como se explica a evolução do latim ‘una’ para o português «uma»?

Arminda Coelho Portugal 2K

Li há tempos, numa inscrição, a palavra fim acompanhada do artigo «a». Está correcto?

 

N.E. O consulente escreve segundo a Norma de 1945.

Manuel Morais Portugal 2K

De acordo com o ponto n.º 2 da anterior resposta do consultor F. V. P. da Fonseca, a preferência dada à proparoxitonia de "clépsidra" justifica-se por esta acentuação provir do latim, e não do grego, seu étimo base. Também assim o consideram José Pedro Machado, Antônio Geraldo da Cunha e o Dicionário Houaiss, os quais, embora apenas divirjam na datação precisa da entrada do vocábulo no léxico português, são unânimes em que foi no decurso do século XIX que o seu registo foi feito. Disto é exemplo o «Grande Diccionario Portuguez» de Frei Domingos Vieira. Todavia, segundo este autor, "clepsydra" deriva directamente do grego "klepsydra", não dando, por isso, qualquer indicação sobre a presuntiva mediação do latim. Assim sendo, em que lei da história da língua poderemos ancorar o argumento de que o termo em causa foi recebido, não pelo grego, mas por via latina? E se tal fenómeno ocorreu no século XIX, não estaria mais autorizada a voz do Dr. Frei Domingos Vieira?
Muito obrigado, uma vez mais, pelo parecer que houverem por bem dar.

Cláudia Almeida Portugal 7K

Verifiquei que as duas formas surgem em dicionários diferentes. Existe uma regra?

Manuela Cunha Professora Portugal 2K

Num livro de 11.º ano aparece, entre outras formas de criação de neologismos, a recuperação etimológica. Tenho uma ideia do que seja, mas gostaria de confirmar e sobretudo de encontrar alguns exemplos. É possível ajudar-me?A expressão em causa […] aparece na página 21 do livro da Asa Das Palavras aos Actos, 11.º ano, de Ana Maria Cardoso, Célia Fonseca, Maria José Peixoto e Vítor Oliveira. Aparece conjuntamente com outras modalidades de criação de neologismos e diz apenas e textualmente: Recuperação etimológica – absconso, fax (de fac simile)

Miguel de Góis Silva Estudante Faro, Portugal 10K

Cá estou eu de novo com outra dúvida sobre a nossa nobre língua. Porque é que se escreve "príncipe" se se diz "príncepe", o seu feminino é "princesa" e não "princisa" e a sua origem é na palavra latina "princeps" e não "princips"? É uma dúvida antiquíssima que tenho e à qual ainda ninguém conseguiu responder-me.