O substantivo fim era feminino em português arcaico, como ainda hoje é em francês (la fin) e em italiano (la fine). No túmulo de D. Pedro, no Mosteiro de Alcobaça, lá está «a fim» por o fim actual. Outro exemplo se lê em «sento nam ver minha fym» (verso de Duarte de Brito, no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende) = sinto não ver (o) meu fim.
N.E. O autor escreve segundo a Norma de 1945.