A informação recolhida não é conclusiva.
Sobre "Cacães", é topónimo de origem obscura, de acordo com a escassa informação registada no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (2003), de José Pedro Machado. A própria grafia e pronúncia do topónimo é incerta: atualmente, escreve-se "Caçães", com "ç", mas em dicionários de toponímia encontra-se a forma "Cacães", que parece mais compatível com a forma medieval "Cacanes", provavelmente alatinada (atestada num documento de 976 e noutro de 1258).
Quanto a "Cô", é também topónimo de origem obscura, que nem sequer tem registo no DOELP. Mesmo assim, é nome conhecido que figura na designação "Feira do Cô", que tem registo no Guia de Portugal (4.º volume, 1964, p. 631): «[...] na aldeia de Penamaior, há, duas vezes por mês, a chamada "Feira do Cô", de gado, num pitoresco terreiro revestido de frondosas carvalhas.»
Nas Memórias Paroquiais de 1759, nas respostas do pároco da freguesia de Eiriz, menciona-se "Cô" sob a forma "Coo": «no lugar chamado de Coo».
Acresce que, em Barcelos, na antiga freguesia de Mariz (hoje integrada na freguesia de Creixomil e Mariza, no concelho de Barcelos), existe a «rua de Có» (https://www.creixomilemariz.pt/autarquia/toponimia) ou «rua do Cô», em que o nome "Có" ou "Cô" parece ser o mesmo que "Cô", em Eiriz. Entretanto, foi possível identificar o uso de uma forma homónima, "Coo", como apelido na Galiza (ver Cartografia dos Apelidos de Galicia https://ilg.usc.es/cag/Controlador?busca=COO).
Sobre a origem deste nome também não se achou informação histórica, mas o facto de "Cô" se usar com artigo definido em «feira do Cô» permite conjeturar que o topónimo em questão deriva de um apelido, não necessariamente galego. Ficam aqui estas duas hipóteses, à espera de novos dados sobre este topónimo tão curioso.