Pode-se considerar o poema abaixo um soneto, apesar de não seguir as regras da métrica próprias desse tipo de composição poética?
O DESEJO DO HOMEM
Tenta o homem, em busca insana,
Numa caminhada de virtudes nua,
Satisfazer a própria voz, que clama:
“Qual o sentido da existência tua?”
Em meio a tantos anseios perdido,
Não sabe ao certo o que almejar
Atormenta-o um desejo escondido
Na sombra de um Amor singular
Cursando o deserto interior
Que a graça maior consentir,
Na hora em que menos supor,
Abismado, irá enfim descobrir
Que, se em tudo existe um valor,
Só em Deus tem razão de existir.
Na frase que se segue, estamos perante que recursos retóricos (metáfora, comparação, personificação...): «...foi como se um sino tivesse tocado no coração do mundo»?
No Auto da Barca do Inferno, [de Gil Vicente], nomeadamente na cena do Onzeneiro, o recurso estilístico presente na expressão «me deu Saturno quebranto» é a metáfora, ou o eufemismo?
Poderiam me explicar se a frase «O povo estourou de tanto rir» é uma metonímia, ou uma metáfora?
Gostaria de saber se a figura de estilo presente nestes versos é a anástrofe ou o hipérbato:
«Rosas amo dos jardins de Adónis,
Essas volucres amo, Lídia, rosas»
No verso «Barco indelével pelo espaço da alma» está presente uma metáfora, ou uma hipálage?
Relativamente à expressão «Frutos, dão-os as árvores...» — no poema de Fernando Pessoa — gostava de uma justificação para que o pronome os não leve n, pois o verbo está conjugado com som nasal.
Gostaria de saber o que podemos considerar como textos paraliterários.
«Perdi o bonde e a esperança, voltei pálido para casa.»
«Comprei um apartamento e, com ele, uma briga.»
Há nome para a figura acima, em que o mesmo verbo, regendo diferentes termos, assume caráter semântico diverso?
Como se faz a separação de silabas métricas da palavra quantos?
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