Gostaria de saber, nas frases seguintes, quais são os pronomes e quais são os determinantes possessivos:
«O meu lápis é grande; o teu é pequeno.»
«Esta é a minha borracha; a tua está no estojo.»
«Nós temos um dicionário; ele é nosso.»
«As nossas réguas medem 30 cm. E as vossas?»
«A Elsa e o Rui têm doze lápis. Eles são seus.»
Vi a vossa resposta à questão sobre desviância e não concordo com a resposta dada de que o correcto em estatística é deviation (e não deviance). São duas coisas diferentes. De acordo com um dicionário online:
«Deviance: (Mathematics & Measurements/Statistics) Statistics a measure of the degree of fit of a statistical model compared to that of a more complete model.» Assim, gostaria de saber se desviância poderá ser uma tradução adequada para deviance.
«Pagar em efectivo» usa-se no português (de Portugal) corrente, ou esta expressão é uma tradução não comum da expressão espanhola «pagar en efectivo»? Usei esta expressão e fui "gozado", mas penso que seja uma expressão que se usa no português — mais até do que «pagar em espécime» ou «pagar em espécie».
A palavra substantivamente seria um anglicismo (tradução do inglês substantively, usado juridicamente)? Ela tem existência historicamente independente deste? Há alguma diferença entre esse advérbio e substancialmente? Me parece que os dois querem dizer a mesma coisa, estaria eu errado?
Peço a vossa ajuda para a tradução do termo corporate. Por exemplo: corporate communications; corporate Web 2.0; corporate intranet.
Até agora, tenho-me servido dos termos empresarial ou «da empresa», que me parecem exprimir correctamente em português o sentido do original inglês. No entanto, leio com frequência as expressões «comunicação corporativa», «Web 2.0 corporativa» ou «intranet corporativa». Na minha opinião, o termo corporativo não exprime a mesma equivalência, pelo menos em Portugal (pode ser diferente no Brasil). Será que estou enganada?
Vim aqui para tirar uma breve dúvida sobre uma expressão, quanto à sua classificação morfológica. No alemão temos a expressão «Meine Großeltern väterlicherseits» («Meus avós por parte de pai»).
A expressão «por parte de pai» seria uma locução adjetiva? Ou uma locução prepositiva + substantivo?
Gostaria de perguntar ao Ciberdúvidas se existe alguma regulamentação quanto ao emprego de certas palavras estrangeiras que não figuram no nosso vocabulário. A questão tem que ver com o termo shortlist (uma lista de finalistas) em que o cliente parece querer empregar a palavra remetendo-a depois para uma nota de rodapé onde será explicada. É possível fazer isso neste caso seguindo alguma regulamentação em vigor?
Numa notícia do jornal Público, surge a seguinte frase: «[...] um fenómeno que deve a sua existência (e consistência) a um acidente geográfico único na Europa: o canhão da Nazaré, um desfiladeiro profundo com 170 quilómetros [...].»
Ora, a minha dúvida surge relativamente ao termo canhão. Em nenhum dicionário que consultei, a palavra canhão era sinónimo de desfiladeiro. Da mesma forma, consultei dicionários de inglês-português, e canyon era sempre traduzido como desfiladeiro ou ravina. No entanto, em Portugal, no calão geológico, a palavra canhão é usada com este sentido.
A minha pergunta: é correto usar a palavra canhão como sinónimo de desfiladeiro, mesmo que o significado não esteja reconhecido em nenhum dicionário? Quando é que começou a ser usada com esse significado no âmbito da geologia ou da oceanografia?
Venho tentar esclarecer uma dúvida acerca de uma palavra que faz parte de termos técnicos marítimos.
A palavra em questão vem do inglês lashing, que nos termos marítimos se traduz por «peamento».
Ao procurar por várias fontes, não consigo encontrar a palavra peamento em nenhum dicionário da língua portuguesa, encontrando ao invés, a palavra apeamento.
Gostaria de alguns esclarecimentos, qual das duas palavaras é a correcta, se possível, é claro.
Estou a traduzir um catálogo espanhol de prendas natalícias para português que tem o título (traduzido para português) «Aqui tens... Natal». Na Espanha fazem o duplo sentido léxico de «aqui tens... prendas (para o Natal)» e logo também se pretende dizer que «aqui chegou».
Gostaria de saber (até porque tem de ser o mais semelhante possível tudo o que se traduz) se é correcto dizer: «Aqui tens.. Natal», «Aqui está... Natal», etc.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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