Consultório - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
Início Respostas Consultório Área linguística: Sintaxe
Malgorzata S. Professora Warszawa, Polska 3K

Gostava de conhecer a etimologia da expressão «tens cada uma».

Poderiam explicar-me, por favor, qual é a origem dela e os possíveis usos? Muito obrigada.

Cristiano Honório . Portugal 2K

«Apesar de ter muito dinheiro, é muito avarento.»

«Ainda tendo muito dinheiro, é muito avarento.»

Estas duas frases têm significados semelhantes? A estrutura ainda+gerúndio é concessiva?

Muito obrigado.

Diogo Morais Barbosa Revisor Lisboa, Portugal 2K

Na frase «Os Estados Unidos têm a vantagem de estar(em) abertos ao mundo», devemos escrever o verbo flexionado ou no infinitivo?

Obrigado.

Bernardo Monteiro Estudante Porto, Portugal 1K

A estrutura «afigura-se pertinente/imperativo/...» está correta?

Ex: «Neste âmbito, afigura-se pertinente mencionar que a hipálage revela o espaço psicológico de Batola.»

Agradecido.

Ana Santos Tradutora Portugal 15K

Tenho problemas em explicar a falantes não nativos o uso de «ao fim»/«em fim»/«no fim (final) de», quais a principais diferenças entre eles e como usar uns e não outros.

Por exemplo:

«Em fim de tanto esforço, nada conseguimos.»/«Ao final de tanto esforço, nada conseguimos.»

«Em fim de jogo, já é difícil marcar golos./No fim de/o jogo, já é difícil marcar golos.»/«No final do jogo, já é difícil marcar golos./Ao final de jogo, já é difícil marcar golos.»

«O cão já estava ao/no final da vida.»

«Chego sempre muito cansada em fim de dia.»/ «Chego sempre muito cansada no fim do dia.»/«Chego sempre muito cansada ao fim do dia.»/«Chego sempre muito cansada no final do dia.»/«Chego sempre muito cansada ao final do dia.»

Alguns colegas brasileiros usam indiscriminadamente e dizem-me que são totalmente iguais, mas alguns exemplos parecem soar mal.

Qual é a explicação?

Obrigada pela ajuda!

Maria Sousa Professora Porto, Portugal 9K

Qual a forma correta de colocar o pronome na expressão: «vou-me tornando espectadora» ou «vou tornando-me espectadora»?

Obrigada.

[N. E.: No quadro da norma ortográfica em vigor, escreve-se espectador e espetador. A palavra tem, portanto, dupla grafia.]

Antonio Filipe Estudante Brasil 2K

Em Auto de Filodemo, de Luís de Camões, há uma passagem coloquial assim:

«Dionísa: Cuja será? Solina: Não sei certo cuja é.»

Em linguagem hodierna, seria mais comum ouvir/ler «de quem será?», «não sei certo de quem é».

Esse uso de cujo lembra-me o uso de cujus no latim:

Cujus filius Marcus est? («De quem Marcos é filho?»)

Em seu livro, Tradições Clássicas da Língua Portuguesa, o Padre Pedro Andrião diz ser possível tal uso e dá-nos uma lista grande de exemplos nos autores clássicos, desde Camões, Sá de Miranda, a Garrett, Camilo etc.

Pois então, vos pergunto, que recomendam? É lícito o uso?

Tiago Canadinhas Estudante Vila Franca de Xira, Portugal 2K

Em «o guloso do rato», qual a classe de palavras a que pertence guloso?

Trata-se de um adjetivo qualificativo, uma vez que caracteriza o rato («o rato guloso»), ou de um nome, uma vez que é precedido pelo determinante o?

Fernando Bueno Engenheiro Belo Horizonte, Brasil 10K

A locução conjuntiva «assim como» introduz somente orações comparativas ou pode também servir como coordenada aditiva?

Havendo ambas possibilidades, como estabelecer a diferença entre elas?

Agradeço desde já.

Susana Mendes Secretária Lisboa, Portugal 2K

Qual é o uso correto na seguinte frase:

«A DGS apelou para a tranquilidade das pessoas que tomaram a vacina», ou «A DGS apelou à tranquilidade das pessoas...»?

Ou, melhor ainda, deveria ser «A DGS apelou às pessoas que tomaram a vacina para se manterem tranquilas»? Parece que há uma fixação com o uso obrigatório do «apelar para», o que nem sempre está correto, certo?

Muito obrigada.